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10 erros estúpidos que quase arruinaram novo Star Wars

Cuidado! Spoilers de Star Wars: A Ascensão Skywalker.

Star Wars: A Ascensão Skywalker é um filme que está dividindo os fãs.

Diferente daqueles que gostaram de Star Wars: A Ascensão Skywalker, alguns fãs detestaram as tramas e reviravoltas do novo filme, que rejeitaram completamente o capítulo anterior, Os Últimos Jedi (2017).

O site WhatCulture tomou as dores desses fãs, listando os 10 maiores erros que quase arruinaram – ou arruinaram de fato – Star Wars: A Ascensão Skywalker.

Finn desperdiçado

Finn (John Boyega) é um dos melhores personagens da trilogia nova, e ele foi totalmente desperdiçado em Star Wars: A Ascensão Skywalker.

Depois de uma trama mediana em Os Últimos Jedi, o personagem teve o seu potencial desperdiçado mais uma vez no novo filme. Não há desenvolvimento para Finn em Star Wars: A Ascensão Skywalker. A única coisa que ele faz no longa é conhecer Jannah (Naomi Ackie), uma ex-stormtrooper como ele.

Finn foi de um dos personagens mais promissores da franquia, para um coadjuvante de luxo em Os Últimos Jedi e Star Wars: A Ascensão Skywalker, o que é muito pouco para um herói tão interessante.

Palpatine estava por trás de tudo

J.J. Abrams diz que o plano sempre foi trazer o Imperador Palpatine (Ian McDiarmid) de volta em Star Wars: A Ascensão Skywalker, mas isso é uma grande mentira.

A decisão de trazer Palpatine em Star Wars: A Ascensão Skywalker foi algo extremamente forçado e decidido de última hora para “conectar” os nove filmes da Saga Skywalker. Além disso, a presença dele serve como uma resposta para Snoke (Andy Serkis) vilão dos filmes anteriores que não funcionou.

A presença de Palpatine se torna ainda pior e mais forçada quando Star Wars: A Ascensão Skywalker revela em seus primeiros minutos que Snoke foi criado pelo Imperador. A cena também mostra diversos clones do vilão, o que é algo que contradiz totalmente o que está sendo mostrado nos quadrinhos.

Tramas em excesso

Star Wars: A Ascensão Skywalker tem um problema grave de ritmo. O filme parece muito com a última temporada de Game of Thrones, que tenta inserir dezenas de tramas em poucas horas.

O resultado? As duas obras acabaram bem confusas e insatisfatórias. Star Wars: A Ascensão Skywalker não consegue contar todas as suas tramas de forma coerente, tudo parece muito corrido, e no fim o espectador fica com a impressão de que nada teve a substância que precisava ter.

Rey neta de Palpatine

Os Últimos Jedi apresentou o conceito de que Rey (Daisy Ridley) não era filha de ninguém em especial, ou seja, a personagem tinha uma origem única e independente. Essa ideia era excelente, mas Star Wars: A Ascensão Skywalker decidiu estragar tudo mudando a origem de Rey.

Revelar que a Rey é neta do Imperador Palpatine em Star Wars: A Ascensão Skywalker só enfraqueceu a personagem. Além de não fazer o menor sentido, a decisão tomada de última hora não melhora em nada o arco da personagem, que estava aprendendo a andar com as próprias pernas e se tornando uma Jedi independente.

Morreu ou não morreu?

Star Wars: A Ascensão Skywalker usa um dos recursos mais pobres do cinema em pelo menos cinco ocasiões, que é fingir que um personagem morreu apenas para revelar que ele está vivo minutos depois.

Chewbacca (Joonas Suotamo), Rey e Kylo Ren (Adam Driver) passam por isso, além de C3PO, que tem uma morte metafórica quando ele perde sua memória, mas acaba recebendo um backup ao final de Star Wars: A Ascensão Skywalker.

Para quê inventar uma “morte” e desfaze-la logo depois? Isso só faz com que o público perca a confiança na capacidade do filme de matar personagens, o que é péssimo.

O desprezo por ‘Os Últimos Jedi’

Sim, muitos fãs de Star Wars não gostaram de Os Últimos Jedi, mas Star Wars: A Ascensão Skywalker não precisava “pisar” no filme como fez.

Rian Johnson, diretor de Os Últimos Jedi, foi visivelmente desrespeitado em Star Wars: A Ascensão Skywalker, já que o filme cria até cenas para “debochar” de seu filme, como a cena em que Luke pega o sabre de luz de Rey e afirma que “a arma de um Jedi merece respeito”, fazendo uma referência direta à cena em que Luke joga o sabre no mar em Os Últimos Jedi.

Além disso, Star Wars: A Ascensão Skywalker desfaz as tramas construídas em Os Últimos Jedi – como a de Snoke e da origem de Rey, que citamos no início do post.

Climax ruim

O ato final de Star Wars: A Ascensão Skywalker destoa de todos os outros filmes da franquia.

A batalha espacial é genérica e não traz nada de novo e criativo. A batalha de Rey e Ben contra Palpatine não é criativa, e até o cenário acaba sendo escuro e sem cor.

Toda a execução desse clímax é fraca, e passa longe da emoção que tivemos em filmes como O Retorno de Jedi (1983) e A Vingança dos Sith (2005). Mais um ponto negativo para Star Wars: A Ascensão Skywalker.

A morte de Leia

Não haviam muitas opções para Leia (Carrie Fisher) em Star Wars: A Ascensão Skywalker e a morte da personagem fez sentido, mas ela poderia ter sido melhor executada.

Sim, os recursos eram limitados por conta da morte de Carrie Fisher, mas se a ideia era de fato matar Leia, por que não fazer isso em Os Últimos Jedi, criando uma cena em que Fisher poderia ao menos atuar?

Em Star Wars: A Ascensão Skywalker, Leia morre em uma cena em que seu rosto nem aparece, o que certamente tira quase toda a emoção da cena.

Reylo

O romance de Rey e Kylo Ren foi construído em Os Últimos Jedi, é verdade, mas a forma como isso acontece em Star Wars: A Ascensão Skywalker irritou todos os fãs.

A ideia de “Reylo” é horrível desde o início. Kylo tenta matar Rey em diversas ocasiões, e os dois se enfrentam fisicamente nos três filmes. Como transformar isso em um romance pode parecer uma boa ideia? Felizmente, tivemos apenas um beijo em Star Wars: A Ascensão Skywalker e só.

O final

O fim de Star Wars: A Ascensão Skywalker simboliza o que o filme é como um todo: Uma obra que apela para a nostalgia o tempo todo para não ter que criar nada novo.

Ao chegar em Tatooine, planeta natal de Anakin e Luke, Rey se autoproclama como Rey Skywalker enquanto observa os dois sóis. A cena é um clichê que repete o final de outros filmes da saga, e mostra como a Disney errou a mão e teve medo de criar coisas novas em Star Wars: A Ascensão Skywalker, o que é uma pena.

Star Wars: A Ascensão Skywalker está em exibição nos cinemas brasileiros.

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