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10 filmes bacanas que se tornaram franquias insuportáveis

Hollywood não sabe a hora de parar. Quando um filme faz sucesso, por mais modesto que seja, os executivos ficam com a “febre da sequência e imediatamente pulam em direção à produção de um segundo longa.

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Nesse processo, especialmente se o público continua comparecendo para as continuações, franquias verdadeiramente insuportáveis são criadas a partir de filmes inicialmente bacanas.

Confira algumas delas:

Arnold Schwarzenegger em O Exterminador do Futuro 2

O EXTERMINADOR DO FUTURO | Está na hora de admitir: os dois primeiros filmes, de James Cameron, são os únicos realmente bons dessa franquia de mais de 30 anos de idade. Outros três filmes foram feitos depois, com enormes intervalos entre eles, e nenhum (nenhum) passou de medíocre. Cameron vai retornar à produção em um sexto longa, a ser dirigido por Tim Miller (Deadpool), mas não levamos muita fé.

PIRATAS DO CARIBE | Gore Verbinski arrasou no clima de aventura antiquada do primeiro filme da franquia, e na época a performance de Johnny Depp era tão refrescante e inovadora que até o rendeu indicação ao Oscar. No entanto, a repetição matou a novidade, e Piratas do Caribe se tornou uma franquia cansada e cansativa, que ainda se acha capaz de nos prender por horas a fio no cinema.

TRANSFORMERS | Embora nunca tenha sido alta arte, o primeiro Transformers (2007) é na verdade um dos poucos bons filmes da carreira de Michael Bay, justamente por não se levar a sério demais nem se prestar a desenhar tramas de franquia. As continuações se tornaram progressivamente mais ambiciosas, atribuladas, confusas e cansativas, no entanto.

SHARKNADO | Filmes “tão ruins que são bons” só funcionam se você não sabe que está fazendo um filme ruim, ou pelo menos não sabe que milhões de pessoas já esperam um filme ruim. Por isso, o primeiro Sharknado é uma surpreendente pedra preciosa do cinema trash, enquanto as continuações parecem pretensiosas e infladas pelo desafio de fazer coisas mais doidas do que o seu predecessor.

Uma Noite de Crime

UMA NOITE DE CRIME | Não estamos dizendo que o primeiro filme é alguma obra prima, mas Uma Noite de Crime (2013) é um thriller eficiente com dois ótimos atores (Ethan Hawke e Lena Headey) no comando. O sucesso gerou duas continuações de revirar os olhos em 2014 e 2016, sem personagens carismáticos ou atores talentosos o bastante para carregar a premissa curiosa.

Jogos Mortais: Jigsaw

JOGOS MORTAIS | Feito com quase nenhum dinheiro, em um sistema quase de “cinema de guerrilha”, o primeiro Jogos Mortais conquistou o público não só por sua determinação em mostrar as cenas mais sangrentas de sua trama, como também pela trama mirabolante que terminava com uma reviravolta realmente de cair o queixo. As continuações, por suas vezes, perderam o diretor James Wan e, junto com ele, todo o brilho do original.

ATIVIDADE PARANORMAL | Quando Atividade Paranormal estreou nos cinemas, com sua campanha de marketing genial, o gênero do found footage no terror estava para lá de cansado. No entanto, Oren Peli encontrou uma maneira de renová-lo com técnicas efetivas do gênero e o uso de muito, muito suspense – as continuações tentaram seguir o mesmo caminho, mas a premissa foi se esgotando, e se tornou insuportável.

A BRUXA DE BLAIR | A Bruxa de Blair não deveria ter tido uma sequência. Feito por alguns trocados, o filme de Daniel Myrick e Eduardo Sánchez se tornou um fenômeno de bilheteria graças a uma campanha absolutamente magistral de marketing, e mostrou que o terror ainda tinha muito o que inovar em plena virada do século. As continuações abandonaram ou desgastaram o estilo do primeiro.

American Pie

AMERICAN PIE | Em 1999, todo adolescente pode se identificar com American Pie, uma comédia genuinamente engraçada e identificável sobre garotos de ensino médio tentando perder a virgindade. Isso se expandiu para uma série de oito filmes (oito!) com produção barata e piadas ainda mais.

ERA DO GELO | Nós amamos o primeiro filme da franquia A Era do Gelo, e até que tem momentos bacanas (embora não muitos!) nos dois conseguintes, mas aos poucos a história foi se tornando repetitiva, a personalidade dos personagens irritante – e, especialmente, as desventuras do esquilo Scrat um pouco cruéis demais para ignorar e rir.

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