Todo mundo sabe que a audiência é o fator mais importante na hora de emissoras decidirem se renovam ou cancelam uma série. Mesmo assim, ela não é o único fator.
10 séries odiadas pela crítica que ainda são sucesso de audiência
As 10 séries que reunimos abaixo são prova disso – elas não se conectaram com o público da forma como as empresas produtoras gostariam, mas mesmo assim foram renovadas por outros motivos. Veja:
CRAZY EX-GIRLFRIEND | A comédia musical da CW é vista por em torno de 600 mil espectadores semanalmente, uma audiência quase obscenamente baixa para uma série que já está na sua terceira temporada. O motivo da série continuar no ar? Ela é queridinha da crítica, garantindo indicações e vitórias no Emmy e no Globo de Ouro para a emissora.
30 ROCK | A comédia de Tina Fey nunca correspondeu às expectativas em termos de audiência. Sendo apresentada na NBC, uma das maiores emissoras abertas dos EUA, a série atraía em média 5 milhões de espectadores por semana. No entanto, não só ela queridinha das premiações, como o pedigree de Fey, advinda do Saturday Night Live (também da NBC), manteve a série no ar por sete temporadas.
GREAT NEWS | A força de Fey continua puxando boas séries de comédia a frente mesmo sem grande sucesso de audiência. Ela é uma das produtoras de Great News, que ganhou uma segunda temporada na NBC mesmo com um índice de audiência bem decepcionante durante o primeiro ano.
THE CROWN | A Netflix reporta que a série sobre a vida da Rainha Elizabeth II está longe de ser um grande fracasso, mas não só é uma produção cara como não atrai os mesmos milhões de espectadores que sucessos como Orange is the New Black e House of Cards. No entanto, a produção é a mais prestigiada da Netflix atualmente, dando chances à plataforma no tão sonhado Emmy de Melhor Série Dramática.
LEGENDS OF TOMORROW | Enquanto as outras séries de super-herói da CW voam alto nos índices de audiência (Arrow, Supergirl e Legends of Tomorrow atraem em torno de 4 milhões de espectadores semanalmente, número impressionante para uma emissora do porte da CW), Legends tem lutado contra números ruins desde sua estreia. Em torno de 1.5 milhões de pessoas assistem à série, que continua no ar pela virtude do universo de super-heróis construído pelo canal.
AGENTS OF SHIELD | Achou que o único fracasso de audiência da Marvel até hoje tinha sido Inumanos? Bom, Agents of SHIELD começou com bons índices de audiência na ABC, em 2013, atraindo em torno de 6 milhões de espectadores semanalmente, mas o tempo passou e o público fugiu da série, que hoje reúne pouco mais de 2 milhões de americanos em frente à TV com seus episódios. A série não foi cancelada porque é uma mina de ouro para a ABC em termos de vendas internacionais.
THE EXORCIST | A Fox queria muito que The Exorcist agradasse o público, já que a marca da franquia é forte e a emissora precisa urgentemente de um sucesso dramático. Por isso, uma primeira temporada pouquíssimo vista não rendeu cancelamento, e sim renovação para um segundo ano totalmente reimaginado – não adiantou muito, já que a audiência não melhorou.
FEAR THE WALKING DEAD | Para o spin-off de uma das séries mais bem sucedidas da atualidade, Fear the Walking Dead sem dúvida é uma decepção de audiência para a emissora AMC. Vista por cerca de 2 milhões de americanos semanalmente, a série só não é cancelada por causa da força da marca The Walking Dead.
ELEMENTARY | Essa reimaginação de Sherlock Holmes para os tempos modernos começou forte na audiência, atraindo mais de 10 milhões de espectadores rotineiramente. No entanto, o tempo não foi gentil com o público da trama, que fugiu em massa nas temporadas seguintes – hoje em dia, apenas 4 milhões de espectadores veem Elementary semanalmente. A CBS deve estar se preparando para um cancelamento em breve.
QUANTICO | Esse thriller sobre uma recruta do FBI e uma ameaça terrorista viu a audiência despencar da metade da primeira temporada para frente (de 7 milhões semanais para os atuais 2 milhões). A ABC mantém Quantico no ar esperando que a série recupere a popularidade, mas não tem funcionado.