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10 viciados em drogas e álcool das séries que conseguiram se recuperar

As narrativas sobre viciados em drogas e álcool nem sempre precisam acabar em tragédia. Como na vida real, muitos viciados são capazes de se recuperar e fazer jornadas notáveis em direção a uma melhor forma de vida.

3% e 13 Reasons Why estão entre séries mais viciantes de 2017, segundo a Netflix

Confira 10 deles:

MARC (Maron) | Nessa comédia autobiográfica do comediante Marc Maron, o personagem central é um homem em recuperação de seus vícios, assim como o astro e criador da série. Consistentemente criativa, a série encontra formas geniosas de lidar com uma jornada de recuperação, pela qual Maron passa publicamente também em seu podcast WTF.

JESSA (Girls) | A belíssima e sarcástica garota britânica nunca foi a personagem mais relacionável de Girls – a não ser quando ela se despiu de suas inseguranças na terceira temporada, quando a encontramos em uma clínica de reabilitação, e quando, mais tarde, ela engatou uma relação com o igualmente perturbado Adam. Namoro que duraria até o final da série, em reviravolta curiosa para uma trama pós-adolecente.

BUBBLES (The Wire) | Após outros quatro anos lutando contra o vício, reencontramos Bubbles na quinta temporada de The Wire como um viciado em recuperação, indo a reuniões dos Narcóticos Anônimos e tudo mais. Embora muitos tenham apostado que a sobriedade não ia durar, Bubbles mostrou que aprendeu a lição e continuou limpo.

CHARLIE (Lost) | Quando conhecemos Charlie em Lost, ele está tentando escapar do vício em drogas, e a beleza de sua jornada no mundo da série de mistério da ABC é que, independente de monstros de fumaça e elementos sobrenaturais, a série traçou uma jornada muito íntima de recuperação para o ex-rockstar. No mínimo, Lost deveria receber crédito por isso.

CHRISTY & BONNIE (Mom) | A dupla central de Mom, assim como as amigas que circulam ao seu redor, mostram alguns dos retratos mais realistas, tristes e (tudo ao mesmo tempo) bem-humorados do vício na TV. Christy e Bonnie são duas gerações de mães que se deram muito mal por causa de seus vícios, e que só recentemente se colocaram no caminho certo – a cada passo do caminho, estamos torcendo por elas.

Ron Cephas Jones em This is Us

JACK, WILLIAM & KEVIN (This is Us) | Entre os muitos temas complexos e pesados abordados por This is Us, um dos mais essenciais é o alcoolismo e o vício em drogas. Em fases diferentes da vida e da linha do tempo da série, Jack, William e Kevin lutam contra o vício como forma de escape e instrumento de controle, e a série é honesta quanto ao estrago que esses vícios causam neles e nos familiares a sua volta.

MADDIE (Recovery Road) | Embora tenha durado apenas uma temporada de 10 episódios, Recovery Road foi enormemente corajosa ao abordar a história de uma viciada adolescente e seu caminho para a recuperação. A jornada de Maddie é reconhecível para muitos jovens de sua idade, e a série merece ser descoberta por eles.

MICKEY (Love) | A recém-finalizada série da Netflix mostra na protagonista feminina, vivida por Gillian Jacobs, a figura de uma alcoólatra altamente funcional, que mesmo assim precisa da ajuda do AA para se manter longe do vício. O retrato mostra a realidade de muitos alcoólatras reais, que são capazes de manter uma vida normal mesmo com um vício debilitante ocorrendo em suas vidas particulares.

DENNIS & GEORGE (Flaked) | Um dos golpes mais baixos de Flaked, série da Netflix estrelada por Will Arnett, é nos revelar que o protagonista não é alcoólatra, e tem enganado todos ao seu redor para cobrir o acidente provocado por uma ex-mulher. No entanto, para equilibrar a série mostra exemplos positivos de alcoólatras em recuperação – Dennis (David Sullivan) e George (Robert Wisdom) em especial.

WILLIAM (The Cleaner) | Por gloriosas duas temporadas e 26 episódios, entre 2008 e 2009, a CBS exibiu The Cleaner, série estrelada por Benjamin Bratt como um ex-viciado que ajudava outros no caminho da recuperação, frequentemente usando métodos nada ortodoxos. A série rendeu uma indicação ao Emmy para a convidada Shirley Jones, e merecia muito mais atenção do que recebeu.

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