Não deve ser fácil lançar 10, 15 ou 20 episódios por ano. O ritmo de roteiro deve ser frenético nas salas de criação das televisões americanas, e por isso, é claro, vários furos de roteiro acabam passando despercebidos.
Duro de Matar | Furo de roteiro é explicado quase 30 anos depois
No entanto, nem sempre eles passam sem explicação posterior, ou alguma justificativa de qualquer tipo – por isso, separamos 7 furos de roteiro e como explica-los:
AS “TRIPAS” DOS ZUMBIS – The Walking Dead | Desde que os sobreviventes descobriram que usar sangue e tripa nos corpos significa que os zumbis não te atacam, fica a pergunta: por que eles simplesmente não ficam assim o tempo todo? Na 2ª temporada, Daryl chegou coberto de sangue na fazenda de Hershel e assustou Andrea, que não o reconheceu de longe e disparou um tiro em sua direção, achando que se tratava de um zumbi – pelo medo de serem confundidos com uma ameaça pelos vivos, nossos protagonistas não usam esse truque o tempo todo.
OS APARTAMENTOS – The Big Bang Theory | Por que Sheldon e Leonard precisam dividir um apartamento, e Penny consegue pagar o seu sozinha? Essa pergunta atormenta fãs de The Big Bang Theory há tempos, mas não é tão complicado assim – o apartamento de Penny só é consideravelmente menor. Confira na planta oficial lançada pelos produtores da série. Além disso, acho que é seguro dizer que Sheldon e Leonard não precisam dividir um apartamento – simplesmente querem fazer isso.
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SAM SOBREVIVE – Game of Thrones | No final da 2ª temporada, Sam entrou em contato direto com o exército dos mortos em uma cena tensa na qual parecia que o personagem iria morrer, já que tudo o que o separava de um Caminhante Branco era uma pequena rocha onde ele se escondeu. O exército deixou Sam sobreviver, no entanto, o que pode parecer um problema de lógica – mas lembram-se quando eles fizeram o mesmo com Will, o membro da Patrulha da Noite que os viu na primeira cena da primeira temporada? É possível que seja um costume deixar algumas pessoas sobreviver para “espalhar a notícia” pelo sul de Westeros.
O URSO POLAR – Lost | Por muito tempo, Lost foi conhecida como “a série dos ursos polares em uma ilha tropical”, graças ao choque de uma cena estrelada por um dos animais na 1ª temporada. A aparição só foi totalmente explicada no final da série, em um curta intitulado The New Man in Charge (O Novo Homem no Comando) em que Ben explica que os ursos foram trazidos para a ilha pela Dharma, que realizou com eles alguns testes. Com o desmanche da Dharma, alguns ursos sobreviveram e ficaram soltos pela ilha.
OS REAPERS – Doctor Who | Em 2005, na primeira temporada da nova versão de Doctor Who, o doutor e sua companheira, Rose, se depararam com os Reapers, criaturas bizarras que apareciam quando um paradoxo temporal era descoberto e “retiravam” os elementos que causaram o paradoxo. Por que elas nunca mais apareceram, se paradoxos nunca faltaram nas temporadas posteriores? Bom, como alguns fãs apontam, a cada vez que um paradoxo realmente aparecia, havia algum tipo de “proteção” ao redor dele – seja o fato de que ele existia em uma “terra alternativa” ou que um vilão, como o Mestre, tinha elaborado um plano complicado para impedir sua chegada.
O ABACAXI – How I Met Your Mother | Os roteiristas da sitcom nunca realmente explicaram um dos grandes mistérios da série: um dia, Ted acordou com um abacaxi na sua cabeceira após uma noite regada a álcool. É só em uma deletada da nona temporada que o incidente é finalmente explicado, resolvendo assim o “furo de roteiro”: ao sair do apartamento do Capitão, ex-namorado de Zoey, Ted encontra um abacaxi na porta. “É um símbolo de hospitalidade”, diz o esquisito personagem. Ted conclui que, naquela noite, acabou roubando o abacaxi da casa.
O MEGAZORD – Power Rangers | Afinal, porque os Power Rangers sempre tentam lutar primeiro sem a ajuda de seus robôs gigantes, e só depois se juntam para formar o Megazord? Bom, não é só um dispositivo de roteiro – uma das regras fundamentais que Zordon dispensa aos seus Rangers é que uma batalha nunca pode ser transformada em algo potencialmente destrutivo para a cidade que os Rangers protegem a não ser que Rita Repulsa ou algum outro vilão os obrigassem a fazê-lo.
