Não há nada pior do que assistir a uma ótima série e, com o passar das temporadas, notar um inegável declínio na qualidade, certo? Isso costuma acontecer com produções que se estendem além do tempo, transformando premissas interessantes em histórias repletas de clichês e elementos problemáticos.
Essa tendência, nas últimas décadas, afetou algumas das séries mais populares da TV – para a frustração de inúmeros espectadores no mundo todo.
São raras as produções que, após o lançamento de temporadas ruins, conseguem retomar a qualidade original de seus episódios.
Com isso em mente, confira abaixo 7 temporadas controversas de séries que os fãs odiaram – e que em alguns casos, levaram ao cancelamento das respectivas produções.
9ª temporada de Dois Homens e Meio
Dois Homens e Meio é uma série polêmica por si só, bastante criticada pela caracterização (e pelas atitudes) machista dos personagens. A 9ª temporada da sitcom, nesse sentido, se destaca por causar controvérsia até mesmo entre os espectadores.
Afinal de contas, a 9ª temporada de Dois Homens e Meio é a primeira sem Charlie Sheen no papel principal. Por inúmeras controvérsias nos bastidores e escândalos na vida pessoal, o ator foi substituído por Ashton Kutcher, e a troca não caiu bem para os fãs da comédia.
Temporadas finais de Game of Thrones
À medida que Game of Thrones começou a ultrapassar a trama das Crônicas de Gelo e Fogo, espectadores do mundo inteiro perceberam um notável declínio na qualidade da série, tanto no roteiro como na caracterização dos personagens. Por isso, suas temporadas finais são muito polêmicas.
A partir da 5ª temporada, a trama de Game of Thrones passou a investir em clichês e soluções fáceis para resolver os dilemas dos personagens. Tudo resultou em uma temporada final extremamente controversa, detonada por público e crítica por “estragar” uma das melhores séries de todos os tempos.
6ª temporada de The 100
A 5ª temporada de The 100 termina com um final bastante satisfatório: um pequeno grupo de personagens (que inclui os protagonistas da série) deixa a Terra em uma espaçonave, e entra em um sono criogênico de 10 anos, à espera da descontaminação do planeta.
No entanto, quando a CW decidiu renovar a produção para um sexto ano, os roteiristas tiveram que se virar para encontrar uma maneira de “resetar” a trama. Foi assim que surgiu todo o enredo do planeta Sanctum, bastante criticado pelos fãs por ser realmente sem graça.
4ª temporada de Arrested Development
Uma das melhores séries de comédia das últimas décadas, Arrested Development lançou 3 temporadas excelentes. A produção também foi marcada por bastidores cheios de problemas, incluindo brigas entre o elenco e atitudes abusivas de alguns atores.
Por isso, quando a Netflix lançou a 4ª temporada de Arrested Development, uma década após a conclusão original, os episódios foram duramente criticados pelo público. O quarto ano da sitcom, no final das contas, é apenas uma “sombra” da série original, investindo em uma história não linear para contornar as polêmicas do elenco.
3ª temporada de Killing Eve
Nas primeiras temporadas de Killing Eve, o maior trunfo da série era a dinâmica intensa – e até mesmo erótica – entre as protagonistas Eve e Villanelle. A produção, desse modo, era ancorada pela incrível química entre Sandra Oh e Jodie Comer. Porém, tudo mudou após o terceiro ano.
A 2ª temporada de Killing Eve recebeu algumas críticas por seu teor “repetitivo”, e para corrigir essa falha, os roteiristas decidiram focar em outros personagens além de Eve e Villanelle. A decisão narrativa não foi aprovada pelos fãs, que exigiram rapidamente mais destaque para as protagonistas.
4ª temporada de Arrow
As primeiras temporadas de Arrow introduziram um estilo narrativo bastante característico, copiado em seguida por diversas produções de super-heróis. Funcionando como um thriller de ação, Arrow, pelo menos no início, ganhou muitos fãs ao apresentar novas roupagens para antigos personagens da DC.
No entanto, a 4ª temporada da série expande a trama com a inclusão de vários elementos sobrenaturais, marcados principalmente pela introdução de John Constantine, o personagem de Matt Ryan. A decisão não foi bem vista pelos fãs da série, e além disso, a chocante morte de Laurel revoltou uma boa parte da audiência.
8ª temporada de The Office
Por fim, a 8ª temporada de The Office serve como o maior ponto de ruptura para a sitcom. Michael Scott, o inesquecível e hilário personagem de Steve Carrell, deixa a série após o 7º ano, e a partir daí, a qualidade da comédia vai por água abaixo.
Nas temporadas finais de The Office, Michael é “substituído” por Andy, o personagem de Ed Helms – personagem este que, para muitos fãs, é realmente irritante. Além disso, em seus últimos episódios, a série peca também na abordagem do relacionamento de Jim e Pam.