Agora que o remake live-action de Aladdin finalmente chegou aos cinemas, é hora de apontar como o filme de Guy Ritchie se compara com o original da Disney, lançado em 1992.
Afinal, o clássico animado tem pouco mais de 90 minutos, enquanto o novo filme o supera com 128 minutos, preenchidos com diversas novidades, e também alterações notáveis em alguns elementos da história.
Confira abaixo.
Jafar
Dentre todos os personagens do Aladdin original, Jafar foi o que mais sofreu na adaptação. Ainda que ele permaneça como vizir do sultão e traga eu icônico cajado e o companheiro Iago, suas motivações tentam ser justificadas com um contexto fraco. Graças à fraquíssima performance de Marwan Kenzari, ele não é nem um pouco ameaçador, além de menos manipulador e “mágico” do que o original, dispensando transformações em velhos ou serpentes gigantes.
Novos personagens
Parte da extensão da duração também é preenchido com novos personagens, que expandem melhor o universo da adaptação. A maior delas é a Dalia de Nasim Pedrad, que é melhor amiga e conselheira de Jasmine, garantindo bons momentos de humor. Temos também uma participação divertida de Billy Magnussen como Príncipe Anders, um dos muitos pretendentes para ser o noivo de Jasmine.
O romance do Gênio
Uma adição interessante, e que traz mais peso para o personagem do Gênio. Agora o ser mágico azul tem um interesse amoroso: Dalia, a serva e melhor amiga de Jasmine, o que acaba garantindo um envolvimento duplo na amizade dos protagonistas: Tanto Aladdin quanto Gênio estão apaixonados, e por duas amigas.
“Speechless”
Alan Menken retorna para fazer a trilha sonora do novo Aladdin, e além de trazer os grandes clássicos da animação, tem algumas surpresas. Além dos números de “Friend Like Me” e “Prince Ali” terem novos versos, a dupla de La La Land: Cantando Estações, Benj Pasek e Justin Paul trazem uma canção inteiramente nova: “Speechless”, que representa a virada no arco mais forte de Jasmine.
A Dança da Colheita
Outra sequência musical criada para o novo filme envolve o Baile da Colheita em Agrabah. É quando Aladdin tenta impressionar Jasmine com seus insanos passos de dança, manipulados pelo Gênio, claro, rendendo uma coreografia divertida.
Iago gigante
O final traz alguns elementos bem diferentes da animação. A começar que não temos Jafar se transformando em uma serpente gigante, usando sua magia para transformar Iago em um papagaio gigante, que então persegue Aladdin e Jasmine à bordo do tapete voador. Um substituto competente para a serpente gigante, podemos admitir.
Gênio sem poderes
Essa decisão foi mais ousada, e interessante. Ao final do filme, Aladdin garante liberdade ao Gênio, mas enquanto na animação original ele prosseguia com seus poderes, no remake ele se torna um humano. Não só isso, ele e Dalia ficam juntos, e o final indica que o Gênio agora humano ficará com Aladdin e Jasmine em Agrabah.
Jasmine empoderada
Isso já era esperado considerando os tempos atuais, mas Jasmine agora é muito mais do que uma simples princesa em perigo. Não que fosse no Aladdin original, mas aqui Naomi Scott a transforma em uma estudiosa e ambiciosa aspirante ao trono, que é o que acontece no final. Ela se torna a primeira sultana de Agrabah.
Sob direção de Guy Ritchie (Sherlock Holmes), o filme recontará a história do pobre garoto Aladdin (Mena Massoud) que tem apenas como sua família o macaquinho Abu. Depois de conhecer e se apaixonar pela princesa Jasmine (Naomi Scott), Aladdin encontra um lâmpada mágica, lar de Gênio (Will Smith), que o ajuda a conquistar o coração da amada.
Alan Menken assina a trilha sonora de Aladdin – ela já é velho de casa na Disney, tendo trabalhado em animações como Pocahontas, A Pequena Sereia, A Bela e a Fera, e também no clássico Aladdin. Já Benj Pasek e Justin Paul contam em seu currículo com La La Land: Cantando Estações.
Aladdin está em exibição nos cinemas.