Um dos assuntos mais comentados no primeiro trimestre foi o bizarro visual de Will Smith como o Gênio da Lâmpada no live-action de Aladdin. Era um exemplo de efeitos visuais sendo usados da pior forma possível, deformando o rosto do ator de forma quase hilária.
Com Aladdin chegando aos cinemas, só podemos torcer para que a Disney tenha dado um trato no CGI e que o Gênio não nos provoque mais pesadelos. Caso contrário, ele se junta a outros membros desta lista, onde separamos os 8 piores personagens digitais da História do cinema.
Confira abaixo.
Escorpião Rei – O Retorno da Múmia
Quando o assunto é personagem digital ruim, o Escorpião Rei de um então novato The Rock em O Retorno da Múmia marca presença obrigatória. Stephen Sommers foi ousado em tentar criar um personagem inteiramente digital com traços humanos, sim, mas o resultado envelheceu de forma terrível. É impossível não olhar para isto e lembrar dos gráficos de um jogo de Playstation 2.
Scooby-Doo
Mais uma aposta que era arriscada e louvável na época, o pastor alemão titular do live-action de Scooby-Doo é um desastre. Não soa convincente nem carismático, e o efeito envelheceu de forma cartunista e “descolada” do resto do filme.
O Bebê – O Filho do Máscara
Já não bastasse a existência desse filme bizarro, os efeitos visuais são perturbadores. Novamente, é uma aposta louvável e desafiadora, especialmente em tentar criar um bebê digital que faça caretas impossíveis e transformações surreais. Em execução, é de provocar pesadelos.
Os Infectados – Eu Sou a Lenda
Um caso curioso de uma decisão errada. Para o filme pós-apocalíptico com Will Smith, Francis Lawrence rodou cenas com os antagonistas infectados com atores reais e maquiados. Acreditando que o resultado não era assustador o bastante, Lawrence cometeu o crime de preencher todos os intérpretes com efeitos visuais tenebrosos de ruim, e que quase estragam a ótima composição visual do eficiente suspense.
CLU – Tron: O Legado
Talvez a aposta mais arriscada desta lista, a sequência tardia de Tron tentou recriar uma versão rejuvenescida digital de Jeff Bridges. Através do personagem CLU, infelizmente o resultado é artificial e nem um pouco convincente. Já nos tirava do filme na época, e agora quase uma década depois, é apenas um experimento vergonhoso – mas que certamente ajudou a levar a tecnologia para frente, vide o que temos hoje com Rogue One e o Samuel L. Jackson de Capitã Marvel.
Renesmee – A Saga Crepúsculo: Amanhecer
Ok, essa é genuinamente uma das coisas mais assustadoras que eu já vi na vida. Em uma decisão estranhamente autoral e estúpida, Bill Condon quis que a personagem de Renesmee fosse vivida pela mesma atriz, incluindo as cenas em que é uma bebê. Isso resulta na face digital mais estranha e tenebrosa que esses olhos já viram. Como diabos isso foi aprovado?!
Incubus – Esquadrão Suicida
David Ayer nunca foi um cara especialista em efeitos visuais, e Esquadrão Suicida comprova isso em diversos momentos. Mas nenhum é tão vergonhoso quanto Incubus, o capanga genérico de Magia que traz um rosto digital inexpressivo e completamente artificial.
Lobo da Estepe – Liga da Justiça
Em um tempo em que tivemos personagens digitais como Cesar, Thanos e até os Na’vi em Avatar, não tem desculpa para que o grande vilão de Liga da Justiça seja tão porco. É um CGI que nitidamente não contou com captura de performance, e o Lobo da Estepe surge como um grande bonecão de borracha que não tem peso, gravidade ou qualquer personalidade. Uma péssima realização.