It: Capítulo 2 finalmente chegou aos cinemas, trazendo um dos lançamentos mais aguardados do ano. Afinal, é a continuação do maior filme de terror das bilheterias mundiais.
Mas será que Andy Muschietti fez valer a espera? Aqui, comparamos Capítulo 2 com o primeiro filme, para definir qual foi a melhor metade da adaptação de Stephen King.
Confira abaixo.
Terror – Capítulo 1
Sem sombra de dúvida. Por mais que o primeiro filme seja protagonizado por crianças que estão sempre fazendo piadas, o Capítulo 2 se perde ainda mais no humor de seus personagens, e Andy Muschietti não trouxe grandes inovações em matéria de terror dessa vez – atentando-se aos jump scares, em sua maior parte. O que mais funciona já estava presente no primeiro filme, que é também muito mais atmosférico.
Elenco – Capítulo 2
Ambos os filmes trazem elencos fantásticos, sendo difícil escolher entre os jovens ou os adultos. Felizmente, o segundo capítulo consegue equilibrar tanto os adultos quanto as crianças, permitindo que o escolhamos nesse round. Mas garantem mérito também Bill Hader, Isaiah Mustafa e Jessica Chastain, ótimas adições para o universo de terror.
Criaturas – Capítulo 2
Assim como no caso anterior, o segundo capítulo de It também traz de volta algumas criações do primeiro; notavelmente, o Leproso. A coleção fica ainda maior com a temível Sra. Kersh, uma versão flamejante de Beverly, lenhadores psicóticos e uma rendição bem acertada para a forma “aracnídea” de Pennywise. Capítulo 2 leva essa.
Roteiro – Capítulo 1
Há uma grande diferença entre as duas partes desse novo It: o primeiro filme foi escrito por Cary Fukunaga, Chase Palmer e Gary Dauberman, enquanto o novo ficou a cargo apenas de Dauberman – o mais fraco do grupo. A construção é um pouco mais deficiente, o humor se descontrola e a estrutura acaba presa demais ao formato da obra de King – algo com o qual seu antecessor conseguiu navegar com mais fluidez.
Uso de Pennywise – Capítulo 1
Por mais que It: Capítulo 2 tenha quase 3 horas de duração, parece que temos pouco Pennywise. Bill Skarsgard está fantástico como sempre, tendo um pequeno número musical como destaque. Nada que chegue aos pés de sua presença icônica no primeiro filme, que trouxe a cena do bueiro, a assustadora forma gigante nas fotos e também a dança sinistra.