Uma Mãe Perfeita é produção franco-alemã que está disponível na Netflix, e cativa os espectadores com sua trama envolvente distribuída ao longo de quatro episódios.
Os dois primeiros episódios estabelecem uma base sólida, com suas próprias qualidades distintas. No entanto, à medida que a narrativa avança, a qualidade começa a declinar rapidamente. Mas, neste ponto, os espectadores já estão profundamente envolvidos e despertados para descobrir como tudo se desenrola até o desfecho.
A história de Hélène Berg (Julie Gayet) e sua família é repentinamente abalada por uma ligação telefônica que muda tudo. O tranquilo cotidiano deles é virado de cabeça para baixo quando recebem a notícia de que Anya (Eden Ducourant), a filha de Hélène e uma estudante em Paris, está sendo acusada de um assassinato chocante.
Determinada a provar a inocência de Anya, Hélène parte imediatamente para Paris, deixando para trás o marido e o filho, este último às vésperas de sua formatura na escola. Ela acredita firmemente que tudo não passa de um terrível mal-entendido e promete à sua família que irá retornar com Anya em segurança.
Desvendando uma série de revelações desconcertantes, Hélène embarca em sua própria investigação, contando com a ajuda de Vincent (Tomer Sisley), um advogado francês.
O relacionamento entre eles é marcado por um passado compartilhado, onde uma história de amor floresceu muitos anos antes. À medida que o mistério se desenrola, Hélène e Vincent são confrontados com crescentes dúvidas sobre a verdadeira inocência de Anya.
É uma história real?
A produção franco-alemã Uma Mãe Perfeita é uma adaptação do livro de mesmo nome escrito por Nina Darnton. O enredo gira em torno de uma estudante americana que se vê acusada de assassinato enquanto participava de um programa de intercâmbio na Espanha.
Essa história não surge por acaso, mas é profundamente inspirada pelos eventos vividos por Amanda Knox. Knox, enquanto realizava um intercâmbio na Itália, viu sua vida ser radicalmente alterada em 2007, quando sua colega de quarto foi encontrada assassinada.
Durante as investigações, ela foi considerada uma das principais suspeitas do crime, ganhando assim reconhecimento internacional.
A jovem estava na residência de seu namorado no momento do crime e fez a descoberta do corpo de sua amiga na manhã seguinte. Diante de intensa pressão, medo e de um rigoroso interrogatório ao qual foi submetida, tanto ela quanto o namorado foram considerados culpados pelo crime e sentenciados a 25 anos de prisão.
Entretanto, durante o período em que estiveram na penitenciária, outro indivíduo foi detido. A polícia italiana encontrou evidências que vinculavam Rudy Guede à morte da amiga de Knox, resultando em sua condenação a 30 anos de prisão. Posteriormente, a Suprema Corte revisou o caso e declarou Knox e seu namorado inocentes. Após quatro anos de prisão, eles foram finalmente libertados.
Além disso, um documentário que retrata a vida de Amanda Knox está disponível na Netflix.