Muito tenso

O sinistro filme de Godzilla que você precisa ver depois de Minus One

Godzilla Minus One chegou à Netflix e há outro filme do monstro que você precisa ver depois dele

Godzilla Minus One
Godzilla Minus One

Godzilla Minus One foi adicionado recentemente ao catálogo da Netflix. Quem já assistiu pode estar em busca de outro filme do rei dos monstros. Há outra opção sinistra para ver no streaming: Shin Godzilla.

A companhia de streaming acrescentou o longa-metragem de surpresa ao catálogo e já pode ser assistido no Brasil.

Ele foi o primeiro filme de Godzilla a ganhar um Oscar, feito impressionante, tendo em vista a longa história do lagarto gigante nos cinemas.

Sucesso nas bilheterias de todo o mundo e ganhador do Oscar de Melhores Efeitos Visuais, Godzilla: Minus One se passa no Japão após a Segunda Guerra Mundial e mostra Godzilla atacando a nação enquanto eles tentam se recuperar.

“No Japão pós-guerra, um ex-piloto se junta à população civil para combater um monstro nuclear que está aterrorizando cidades costeiras”, diz a sinopse.

Escrito e dirigido por Takashi Yamazaki (Lupin III: O Primeiro), o filme foi lançado no Japão em 3 de novembro, 69 anos depois do Godzilla original.

Continue lendo para saber mais sobre Shin Godzilla.

Shin Godzilla
Shin Godzilla

Conheça o perturbador Shin Godzilla

Ao contrário do Godzilla original e de Minus One, que funcionam como metáfora para as explosões nucleares de Hiroshima e Nagasaki, combinado ao trauma em relação aos crimes de guerra cometidos contra as duas cidades, Shin Godzilla toma como base a tragédia de Fukushima e o Terremoto de Tohoku.

Esse é o primeiro filme da era Reiwa (atual era do calendário oficial do Japão), da qual Minus One também faz parte.

Em cenário contemporâneo, o filme começa com o despertar de Godzilla nas profundezas da costa do Japão. Ele vai em direção, à terra, causando devastação em seu caminho, enquanto as autoridades japonesas buscam alguma forma de impedí-lo, contemplando o extermínio, captura, ou espantamento.

Dessa forma, a narrativa alterna entre o monstro em si, e aqueles envolvidos com o governo japonês, enquanto procuram soluções.

Enquanto progride, o kaiju vai lentamente evoluindo, adaptando-se às condições, à sua volta, incluindo a interferência humana. Dessa forma o nível da catástrofe vai aumentando exponencialmente.

Com orçamento de US$ 10 milhões, o filme naturalmente não conta com efeitos especiais tão rebuscados quanto suas contrapartes americanas recentes, como Godzilla vs Kong, mas isso não deveria afastar o espectador. De fato, a criatura que vemos aqui conta com um visual realmente perturbador, em todas as suas formas.

Hideaki Anno, criador do anime de Evangelion, e Shinji Higuchi, que também trabalhou no famoso anime. De fato, fãs do anime vão reconhecer que a atmosfera e o tom do filme são similares aos da icônica série.

Essa sensação é ampliada pelo trabalho do compositor Shirō Sagisu, responsável pela marcante trilha de Shin Godzilla.

Tudo isso contribui para o desconforto, o terror, que essa versão do kaiju efetivamente nos faz sentir.

O filme arrecadou US$ 78 milhões em todo o mundo com um orçamento de US$ 10 milhões, tornando-se o filme japonês live-action de maior bilheteria de 2016 e o filme de Godzilla produzido no Japão de maior bilheteria da franquia. Ele recebeu 11 indicações ao Prêmio da Academia do Japão e ganhou sete, incluindo Filme do Ano e Diretor do Ano.

Godzilla Minus One está disponível na Netflix. Já Shin Godzilla está no Prime Video e no Max.

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