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Os 10 episódios de desenhos animados mais inapropriados e subversivos da história

Embora sempre sejam associados com o público infantil, desenhos animados foram pioneiros e revolucionários durante a história da cultura pop. Nessa lista, reunimos alguns dos mais subversivos episódios de animações a já passarem na TV.

7 episódios de cortar o coração dos desenhos infantis

Confira:

DARIA, “Misery Chick” | Exibida entre 1997 e 2001, Daria estava a frente do seu tempo com tramas maduras de amadurecimento que lidavam com problemas que consideramos bem mais contemporâneos – como, por exemplo, o bullying. Em “Misery Chick”, a personagem título sofre por ser considerada “esquisita” e “deprimente” por seus colegas.

THE HARDY BOYS, “Footprints Under the Window” | O personagem Pete Jones, que apareceu nesse episódio da trama sobre uma banda de rock que faz “dobradinha” como detetives amadores, é considerado o primeiro homem negro retratado de forma positiva da história da animação. O personagem foi criado, em 1969, por conta da popularidade do guitarrista Jimi Hendrix.

OS FLINTSTONES, “Little Bamm Bamm” | Os Flintstones quebrou vários tabus da animação televisiva – foi o primeiro desenho a ser exibido no horário nobre, e o primeiro a mostrar um casal dormindo na mesma cama. No entanto, em “Little Bamm Bamm” (1963), a animação foi além ao se tornar a primeira série da TV americana a abordar o tópico da adoção – Barney e Betty adotam o pequeno Bamm Bamm após descobrirem que não podem ter filhos.

STEVEN UNIVERSO, “Alone Together” | É impossível não notar que Steven Universo é o desenho animado mais contemporâneo e progressivo da atualidade – em “Alone Together”, a animação discute gênero e intimidade física de uma forma inesperada para uma série infantil. Steven e Connie se fundem durante o capítulo, se tornando uma entidade sem gênero.

JOSIE E AS GATINHAS, “The Nemo’s a No No Affair” | Se The Hardy Boys quebrou tabu para homens negros em animação, outro desenho musical foi o responsável pela primeira mulher afro-americana retratada de forma positiva – trata-se de Valerie Brown, que se tornou uma personagem recorrente na trama.

A FAMÍLIA RADICAL, “Culture Shock” | Exibido em 2003, apenas dois anos depois do 11 de setembro, “Culture Shock” foi o primeiro episódio de animação a endereçar problemas como a islamofobia que se destacou após o ataque terrorista nos EUA. Na trama, uma das protagonistas, Penny, precisa “trocar de cultura” com uma garota muçulmana para realizar trabalho de escola.

SOUTH PARK, “The Big Boat Ride” | Quando a série de Trey Parker e Matt Stone estreou em 1997, foi um verdadeiro respiro de ar fresco ao abordar questões bem adultas para uma animação na TV americana. No quarto episódio da 1ª temporada, descobrimos que o cachorro de Stan é gay, e os personagens partem em uma jornada para aprender mais sobre isso – esse revolucionário episódio rendeu indicação ao Emmy para os criadores.

OS SIMPSONS, “Simpson and Delilah” | A maioria das pessoas por aí credita o beijo lésbico de L.A. Law como o primeiro do horário nobre americano. No entanto, alguns anos antes uma animação já havia transmitido um beijo entre personagens do mesmo sexo – Os Simpsons, que em 1990 retratou Karl, um secretário que se apaixona por Homer e o beija em determinada cena.

HEY ARNOLD!, “Helga on the Couch” | Hey Arnold! sempre fundou seu sucesso tanto no charme de suas tramas infantis quanto na forma mais profunda com a qual construía seus personagens. No histórico “Helga on the Couch”, descobrimos que a personagem título do capítulo sofre com uma vida familiar conturbada e abusiva, revelando portanto temas bem maduros para um desenho animado.

AVATAR: A LENDA DE KORRA, “The Last Stand” | É verdade que raramente vemos personagens homossexuais como protagonistas de uma série animada, mas o que A Lenda de Korra fez de ainda mais radical foi fazer com a personagem título se descobrisse durante o decorrer dos episódios, e só no final confirmasse sua sexualidade ao pegar a mão de sua amiga em momento crucial.

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