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Oscar 2018 | Os 10 discursos mais bizarros da história da premiação

Com o Oscar 2018 se aproximando nesse domingo (04), a identidade dos vencedores causa tanta expectativa quanto o que eles vão falar no palco quando subirem receber suas estatuetas.

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Na maioria das vezes, são os agradecimentos comuns que saem da boca dos premiados, mas em alguns momentos essa gratidão se transforma em algo mais estranho. Confira:

SALLY FIELD (1985, Melhor Atriz por Um Lugar no Coração) | “Eu não posso negar o fato que vocês gostam de mim! Nesse momento, vocês gostam de mim!”. A admissão desavergonhada de busca por aprovação de Field entrou para a história do Oscar como um dos discursos mais parodiados, reavaliados e vistos da história. Se você nos perguntar, como tudo que Field faz, o discurso foi adorável.

CUBA GOODING JR. (1997, Melhor Ator Coadjuvante por Jerry Maguire) | Após alguns segundos de agradecimentos, Cuba começou a ouvir a música alta que indicava que ele tinha que sair do palco – mas não foi o que ele fez. Ao invés disso, o ator começou a gritar a continuação do seu discurso, e a exclamar “Eu te amo!” para cada pessoa que agradecia. A alegria contagiante fez o teatro todo se levantar para aplaudir.

ROBERTO BENINGNI (1999, Melhor Filme Estrangeiro por A Vida é Bela) | Outro que contagiou o público com seu discurso foi o italiano, diretor e astro do filme, que recebeu seu Oscar das mãos da icônica Sophia Loren. Benigni começou subindo nas cadeiras da plateia, pulando em seu caminho até o palco, e falando italiano na parte final do discurso.

“MARLON BRANDO” (1973, Melhor Ator por O Poderoso Chefão) | Mary Louise Cruz, uma atriz e ativista nativo-americana, usou seu nome artístico Sacheen Littlefeather para comparecer no lugar de Brando no Oscar de 1973. Brando recusou o prêmio por O Poderoso Chefão, e Littlefeather esclareceu no discurso que a recusa foi uma forma de protestar contra o tratamento de nativo-americanos pela indústria cinematográfica.

ADRIEN BRODY (2003, Melhor Ator por O Pianista) | Ao se tornar o vencedor mais jovem do Oscar de Melhor Ator por O Pianista (título que tem até hoje) aos 29 anos, Brody subiu ao palco e tascou um beijão na apresentadora, Halle Berry. O discurso que se seguiu foi bem convencional, mas o momento seria inesquecível – Berry criticaria o acontecido depois, dizendo: “Eu só conseguia pensar: ‘Que p*rra é essa?’”.

JACK PALANCE (1992, Melhor Ator Coadjuvante por Amigos, Sempre Amigos) | Aos 73 anos, o lendário Jack Palance subiu ao palco para receber seu troféu com uma causa a defender. Segundo ele, quando atores ficavam mais velhos, eles eram esnobados em Hollywood – para mostrar que era capaz de qualquer coisa, Palance não só venceu o Oscar como resolveu fazer flexões no palco!

SHIRLEY MACLAINE (1984, Melhor Atriz por Laços de Ternura) | Após um longo, engraçado (“Essa cerimônia é tão longa quanto a minha carreira”), belo e profundo discurso, Shirley terminou dando um nocaute na plateia ao dizer o que muitos vencedores com certeza quiseram dizer antes dela: “Eu mereço isso. Obrigada”.

JANE FONDA (1972, Melhor Atriz por Klute, O Passado a Condena) | “Há muitas coisas para dizer, e eu não vou dizê-las hoje a noite. Eu só gostaria de realmente lhes agradecer muito”. Essa é a totalidade do discurso de Fonda ao vencer o seu primeiro Oscar em 1972. Polêmica, Fonda era conhecida como ativista anti-Vietnã na época, de forma que o discurso pareceu com uma alfinetada política.

ALFRED HITCHCOCK (1968, Oscar honorário) | Os discursos dos Oscar honorários geralmente são mais longos do que os outros, mas Alfred Hitchcock não quis saber de enrolação, nem de deixar o público no suspense (o que era sua especialidade na frente das câmeras). Recebendo o troféu, ele simplesmente disse “obrigado”, e saiu do palco, voltando rapidamente para acrescentar: “De fato”.

JOE PESCI (1991, Melhor Ator Coadjuvante por Os Bons Companheiros) |O sempre marcante Joe Pesci é outro que optou por um dos discursos mais curtos da história da Academia. Vencendo o Oscar de Melhor Ator Coadjuvante, Pesci subiu ao palco, esperou os aplausos e disse: “É meu privilégio. Obrigado”.

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