O Exterminador do Futuro: Destino Sombrio foi concebido para colocar uma das franquias de ação mais famosas da história do cinema de volta aos trilhos. Infelizmente, o longa vem decepcionando nas bilheterias e dividindo a opinião dos críticos.
Em Destino Sombrio, Tim Miller imagina um futuro terrível para a humanidade. A rebelião das máquinas não pôde ser evitada, e bilhões foram massacrados. É nesse cenário que uma humana com partes cibernéticas é enviada ao passado para proteger uma jovem chamada Dani, que é perseguida por um novo Exterminador.
Sarah Connor e um T-800 também entram na batalha e tentam impedir um futuro no qual as máquinas conseguem finalmente destruir todos os humanos.
Reações positivas
As primeiras reações dos críticos à O Exterminador do Futuro: Destino Sombrio foram em grande parte positivas. O filme conta atualmente com 69% de aprovação no Rotten Tomatoes, o mesmo nível de Exterminador do Futuro 3: A Rebelião das Máquinas.
Na bilheteria, no entanto, O Exterminador do Futuro: Destino Sombrio parece repetir o desempenho de Gênesis. O filme faturou apenas 27,1 milhões de dólares em seu fim de semana de estreia.
O site Screen Rant listou opiniões de críticos que se sentiram desapontados com o novo longa. Confira abaixo e entenda porque O Exterminador do Futuro: Destino Sombrio vem dividindo a opinião da crítica.
Ótimas performances, enredo decepcionante
“As performances em O Exterminador do Futuro: Destino Sombrio são competentes e comprometidas com a história. Mackenzie Davis e Linda Hamilton evidentemente se destacam. Porém, é difícil se animar com um filme que parece ter sido concebido por um algoritmo e dirigido por uma espécie de inteligência artificial construída possivelmente pela Skynet”, afirmou o site Little White Lies.
Reciclagem
“Destino Sombrio recicla imagens, efeitos especiais e até mesmo diálogos dos filmes anteriores, incluindo falas que já foram ditas tantas vezes em outros contextos da cultura pop. É claro que o retorno de Linda Hamilton, botando para quebrar mais uma vez como Sarah Connor, cumpre seu papel. Mas agora, é ela quem diz ‘Eu voltarei!’ (e é hilário), além de outras falas dolorosamente forçadas”, comentou o aclamado crítico de cinema Roger Ebert.
Mais do mesmo
“São peças diferentes no mesmo jogo de xadrez. Nosso heróis nos salvam dos opressores mecânicos, alguém retorna, e tudo se repete. O Exterminador do Futuro: Destino Sombrio traz tudo que os fãs da franquia já conhecem: robôs assassinos, Arnold Schwarzenegger em cenas de ação, perseguições e explosões. Tirando tudo isso, não sobra muita coisa”, concluiu o jornal The Guardian.
Mesmo que parte dos críticos tenha se decepcionado com O Exterminador do Futuro: Destino Sombrio, publicações conceituadas elogiaram o longa e todos os envolvidos; veja abaixo!
Revitalização necessária
“É divertido ver Schwarzenegger como coadjuvante em um filme protagonizado por três mulheres formidáveis, cada uma de uma continuidade de O Exterminador do Futuro. Às vezes, não é preciso muita coisa para se revitalizar uma franquia quase morta”, declarou o jornal The LA Times.
Um verdadeiro Exterminador
“Destino Sombrio é finalmente um filme à altura da franquia O Exterminador do Futuro, do início eletrizante e assustador ao ápice dinâmico. Linhas familiares são retomadas de maneiras criativas, e o filme constrói a tensão de maneira memorável até um desfecho realmente ‘heavy metal’. Destino Sombrio é um descendente digno do Exterminador”, concluiu a revista Empire.
Efeitos e história
“O Exterminador do Futuro: Destino Sombrio é um filme criado para impressionar o espectador com seus brilhantes efeitos especiais. Ao mesmo tempo, o longa retorna aos aspectos originais que fizeram da franquia tão bem sucedida. Não importando o quão violentamente barroca seja a visão do fim dos dias mostrada em O Exterminador do Futuro: Destino Sombrio, sua narrativa permanece com os pés no chão”, afirmou um artigo da revista Variety.
E você? Fica do lado dos críticos ou dos fãs de O Exterminador do Futuro?
O Exterminador do Futuro: Destino Sombrio está em cartaz no Brasil.