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Por que Alice no País das Maravilhas é um dos piores remakes da Disney

No começo da década, a Disney tem apostado em um modelo muito esperto para fazer dinheiro: remakes live-action de clássicos animados de sua longa e diversificada biblioteca.

Na maioria das vezes, é um mero caça-níquel. Porém, vira e mexe temos resultados interessantes, e resolvemos listar aqui, de pior para melhor, todos os remakes live-action dessa última década de Disney. Entre os piores, estão Alice no País das Maravilhas e sua sequência e O Rei Leão; entre os melhores Aladdin e Cinderela.

Confira abaixo.

11. Alice no País das Maravilhas

O filme que popularizou a onda de remakes é também o mais fraco e insuportável. É o Tim Burton mais descontrolado e excessivo de todos, colocando um estilo nem tão impressionante acima de uma substância fraca e que não faz jus ao talento de nenhum dos envolvidos. Pavoroso. 

10. A Bela e a Fera

Uma das grandes apostas da Disney, e que fez sucesso por se apoiar na grande nostalgia pelo clássico animado. Infelizmente, a direção fraquíssima de Bill Condon e o elenco pouco inspirado – Emma Watson foi uma péssima escolha – impedem que este A Bela e a Fera possa brilhar tão forte. 

9. Alice Através do Espelho

Sem Tim Burton na direção, temos uma experiência mais suportável e menos histérica, mas que ainda sofre pelos conceitos herdados pelo anterior. Porém, James Bobin se beneficia de uma trama de viagem no tempo que tem belos momentos, e Sacha Baron Cohen faz um bom antagonista.

8. O Rei Leão

Um dos filmes mais esperados do ano. Jon Favreau ousou mexer com um dos maiores clássicos animados de todos os tempos, e infelizmente tirou toda a energia e emoção de O Rei Leão, que opta pelo realismo em troca da fantasia maravilhosa do original. Os efeitos visuais são impressionantes, mas não permitem nenhum apego aos animais inexpressivos. 

7. Malévola

Aqui tivemos uma nova releitura do clássico A Bela Adormecida, mas focada no ponto de vista de sua antagonista, Malévola. Graças ao charme de Angelina Jolie e algumas boas subversões do roteiro, Malévola é divertido e entretém, mas não vai muito além disso.

6. Dumbo

Após praticamente iniciar essa nova fase de adaptações live-action, Tim Burton retorna para a Disney para reinventar o clássico Dumbo. A primeira metade traz um remake pouco inspirado do filme original, mas as coisas ficam mais interessantes quando o longa se propõem a continuar a história, trazendo um arco quase metalinguístico sobre a Disney em si. Um filme competente.

5. Christopher Robin: Um Reencontro Inesquecível

Não é exatamente um remake, mas o melancólico filme sobre o Ursinho Pooh sempre entre em consideração com os novos live-action da Disney. É um filme misto, que não encontra bem o equilíbrio entre humor e drama, mas que acerta na interação de Ewan McGregor com o urso central – e lá no meio, é capaz de encontrar uma boa moral.

4. Meu Amigo, o Dragão

Talvez o filme mais subestimado da lista, e por se tratar de uma animação bem menos popular do que as outras que a Disney já produziu. Meu Amigo, o Dragão é um belo filme, trazendo uma performance carismática de Robert Redford e uma direção sensível de David Lowery.

3. Mogli: O Menino Lobo

Tudo o que Jon Favreau deveria ter feito em O Rei Leão, ele acabou fazendo antes, bem melhor, com sua releitura de Mogli: O Menino Lobo. É um filme divertido, energético e que impressiona pelos efeitos visuais, que aqui – por algum motivo – trazem muito mais expressividade e carisma para os diversos animais digitais.

2. Cinderela

Dentre todos os remakes live-action da nova era, a versão de Kenneth Branagh para Cinderela é certamente a mais consistente. Traz uma releitura simples, sem grandes modificações, mas que se beneficia de uma direção segura, um elenco forte e uma produção caprichada.

1. Aladdin

É um choque tanto para mim quanto para o leitor. O remake live-action de Guy Ritchie para Aladdin tinha tudo para dar errado, desde o visual do Gênio até os primeiros trailers, mas o resultado surpreendeu. O filme foi capaz de manter a essência e os elementos mais surtados do original, e foi capaz de acrescentar novos elementos orgânicos e explorar temas relevantes – sem falar que é simplesmente divertidíssimo, replicando as músicas com perfeição.

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