Disponível no Globoplay, O Menino do Pijama Listrado é uma história fictícia que oferece uma perspectiva única sobre como o preconceito, o ódio e a violência afetam pessoas inocentes, especialmente crianças, durante a guerra.
Através dos olhos de um menino de oito anos em grande parte protegido da realidade da Segunda Guerra Mundial, testemunhamos uma amizade proibida que se forma entre Bruno, o filho do comandante nazista, e Schmuel, um menino judeu mantido cativo em um campo de concentração.
Embora os dois estejam fisicamente separados por uma cerca de arame farpado, suas vidas se entrelaçam de forma inevitável.
A história imaginada de Bruno e Shmuel lança luz sobre a brutalidade, a falta de sentido e as consequências devastadoras da guerra a partir de um ponto de vista incomum. Juntos, a jornada trágica deles ajuda a lembrar os milhões de vítimas do Holocausto.
Mais sobre O Menino do Pijama Listrado
O Menino do Pijama Listrado recebeu muitas críticas em relação à forma como os eventos foram retratados. De acordo com alguns educadores do Holocausto, há imprecisões factuais e ênfase em como as famílias alemãs nazistas foram retratadas com maior simpatia na história, em comparação com as vítimas judias do Holocausto.
A obra conta com uma aprovação de 64% no Rotten Tomatoes, baseada em 142 avaliações, com uma média de 6,30/10.
O consenso da crítica do site diz: “Um filme tocante e assombroso sobre a família que lida com o Holocausto de maneira cativante e incomum, e proporciona um golpe final brutal de reviravolta.”
Enquanto isso, no Metacritic, o filme possui uma pontuação de 55 de 100, baseada em 28 críticos, indicando “avaliações mistas ou médias”.
James Christopher, do The Times, chamou de “um filme extremamente comovente. E também importante”.
Manohla Dargis, do The New York Times, afirmou que o filme “trivializou, suavizou, transformou em kitsch, explorou comercialmente e se apropriou [do Holocausto] para uma tragédia sobre uma família nazista”.
No Chicago Sun-Times, Roger Ebert deu ao filme três estrelas e meia de quatro e afirmou que ele não é apenas uma reconstrução da Alemanha durante a guerra, mas trata-se de “um sistema de valores que sobrevive como um vírus”.
Acadêmicos criticaram o filme, afirmando que ele obscurece os fatos históricos sobre o Holocausto e cria uma falsa equivalência entre vítimas e perpetradores. Por exemplo, no final do filme, o luto da família de Bruno é retratado, encorajando o espectador a sentir simpatia pelos perpetradores do Holocausto.
Michael Gray escreveu que a história não é muito realista e contém muitas improbabilidades, pois as crianças eram assassinadas quando chegavam a Auschwitz e não era possível que tivessem contato com pessoas do exterior.
No entanto, de acordo com registros nazistas, havia 619 crianças do sexo masculino no campo; todas as crianças do sexo feminino e muitas outras crianças do sexo masculino foram gaseadas à chegada.
O Menino do Pijama Listrado está disponível no Globoplay.