A franquia Velozes e Furiosos acaba de ser lançada na Netflix, com os oito filmes já disponíveis para seus assinantes.
E Velozes e Furiosos não era para ser uma franquia sobre carros de corrida? Não exatamente. Velozes e Furiosos sempre foi, majoritariamente, uma franquia de ação, focada em entregar para o público cenas empolgantes, combates épicos e muitas explosões.
Para isso, muitas vezes as leis da física foram distorcidas e regras foram quebradas, gerando momentos que são basicamente ridículos. Mas não leve a mal, ridículo não significa necessariamente que algo é ruim. Existem coisas ridículas que são boas, e talvez Velozes e Furiosos se encaixe perfeitamente nesta definição.
Listamos a seguir os 10 momentos mais ridículos de Velozes e Furiosos para você relembrar antes de ver os filmes na Netflix.
“Levo a minha vida 1 Km de cada vez”
Essa citação é o que resume Dominic Toretto em toda a franquia Velozes e Furiosos. Um homem agressivo – e que age sem pensar – Toretto protagoniza uma cena bem ridícula no primeiro filme da franquia, se sentindo muito mal após espancar um homem com uma chave de fenda – até deixá-lo totalmente inválido. Sério Toretto?
Desabilitador de carros
Em Velozes e Furiosos 2 – claramente o filme mais fraco da franquia – temos o ESD – Electrical System Disabler, algo como Desabilitador do Sistema Elétrico, que é uma arma utilizada para desabilitar a bateria e travar qualquer carro. A arma, que é utilizada diversas vezes ao longo do filme, nunca mais aparece na franquia.
Ou seja, em seu segundo filme, Velozes e Furiosos introduz um recurso totalmente exagerado, que resolveria qualquer perseguição de maneira simples, e joga esse recurso fora sem dar sequer uma explicação.
Desafio em Tóquio em 2015
Han Seoul-Oh, personagem introduzido em Velozes e Furiosos: Desafio em Tóquio (2006), acaba morrendo no mesmo filme, o que não o impede de aparecer nos dois filmes seguintes da franquia, que cronologicamente se passam antes de Desafio em Tóquio.
Em Velozes e Furiosos 7, descobrimos que Shaw orquestrou a morte de Han e que os eventos de Desafio em Tóquio se passaram em 2015. Curiosamente, isso significa que as pessoas de Desafio em Tóquio estavam completamente obcecadas por carros de 2006, o que é simplesmente ridículo e não faz o menor sentido.
Toretto: O detetive
No quarto filme da franquia Velozes e Furiosos, Dominic Toretto começa a se achar um grande detetive. Investigando a “morte” de Letty, Toretto recria a cena do acidente com uma eficiência impressionante, usando apenas marcas de derrapagem de pneu para analisar a situação. É claro que nada disso adianta e sua teoria é descartada dois filmes depois, o que torna tudo ainda mais bobo.
A cena do cofre
Em Velozes e Furiosos 5, temos a ridícula cena do cofre, em que Toretto usa nitro para balançar o cofre – que estava ligado ao carro – e derrubar as viaturas da polícia que o perseguiam. A cena fica ainda mais tosca quando descobrirmos que o cofre estava vazio, ou seja, toda a perseguição aconteceu sem motivo algum.
Toretto vence a física
Durante Velozes e Furiosos 6, Letty é arremessado para de uma rodovia para outra quando o tanque de guerra que ele estava se apoiando sofre uma batida. Para perseguí-lo, Toretto bate o carro de maneira intencional, se arremessando para a mesma rodovia e capturando Letty no ar, caindo do outro lado da rodovia de maneira segura. Não preciso nem dizer o quanto isso não faz sentido, não é mesmo?
Não erre!
A conclusão de Velozes e Furiosos 7 é ridícula do começo ao fim. Primeiro, Toretto usa nitro para fugir de um prédio desmoronando no último minuto, depois, ele não só evita uma batida com um helicóptero, mas consegue acoplar nele um saco com granadas dentro, sussurando “não erre”.
Logo depois, Hobbs atira precisamente nas granadas – usando apenas três tiros – o que explode o helicóptero. Em seguida, Brian salva Toretto, e Letty – que convenientemente recupera sua memória neste momento – o ressuscita, tornando essa cena uma das mais exageradas e irreais da franquia Velozes e Furiosos.
Carros zumbis
Em Velozes e Furiosos 8, a vilã Cipher simplesmente usa de tecnologia para comandar dezenas de carros zumbis, que imobilizam o carro blindado do Secretário de Segurança batendo nele em sequência de uma maneira bem conveniente. Pra piorar, Toretto aparece no meio do mar de carros com um escudo e uma serra para chegar até o Secretário de Segurança.
Hobbs e o helicóptero
Em uma cena bem parecida com a de Capitão América: Guerra Civil, Hobbs consegue segurar um helicóptero usando apenas uma corrente – e seus fortes braços. A cena, que acontece ao final de Velozes e Furiosos: Hobbs & Shaw é de um exagero sem igual, o que dá a ela um lugar especial nesta lista.
Briga de rua
É em Velozes e Furiosos 7 que temos o combate mais ridículo – e glorioso – de toda a franquia. Aqui, Toretto e Shaw lutam um com o outro utilizando destroços de carros – algo que eles chamam de briga de rua.
Desviando de um míssil de destrói parte do estacionamento em que Toretto e Shaw estão lutando, nosso herói interpretado por Vin Diesel encerra o combate dizendo “nas lutas de rua, a rua sempre vence”. Logo em seguida, ele pisa no chão e toda a estrutura do estacionamento começa a ruir convenientemente ao redor de Shaw, nessa que é uma das cenas mais exageradas de Velozes e Furiosos e do cinema em geral.