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10 resoluções de Ano Novo para o cinema e a TV

Todo fim de ano é a mesma coisa – fazemos promessas e resoluções perto da meia noite para, pouco depois, quebrá-las!

Os filmes de super-heróis mais empolgantes de 2018

Essas que listamos abaixo, no entanto, nós esperamos que sejam diferentes. Afinal, a indústria do cinema e da TV precisa fazer algumas promessas e se comprometer com o cumprimento delas.

Confira nossas resoluções de fim de ano para o cinema e a TV:

A Múmia

MENOS UNIVERSOS CINEMATOGRÁFICOS! | O fracasso de A Múmia e Liga da Justiça provou que construir universos cinematográficos não é para qualquer um – é preciso organização, planejamento, e a dose certa de liberdade criativa e controle corporativo. Universos construídos lentamente, como o que junta Godzilla, King Kong e outros monstros, estão dando certo em um molde diferente e com ambições diferentes da Marvel, sinalizando que não adianta só copiar o esquema.

O diretor Zack Snyder.

MAIS CONTROLE CRIATIVO PARA OS DIRETORES! | Por falar nisso, que tal dar aos cineastas o controle dos filmes? Liga da Justiça seria um filme melhor, para o bem ou para o mal de sua performance comercial, se tivesse só uma sensibilidade guiando-o por trás das câmeras; A Múmia não seria um desastre tão gigantesco se o estúdio não tivesse preterido o diretor Alex Kurtzman pelo astro Tom Cruise; e a imprensa negativa sobre Han Solo não estaria acontecendo se Kathleen Kennedy não tivesse demitido os diretores Chris Miller & Phil Lord.

The Blacklist

MENOS SÉRIES QUE ASSISTIMOS “SÓ PELO HÁBITO”! |Simplesmente não dá mais tempo de acompanhar aquela série que, no fundo, você sabe bem que é ruim – mas que continua assistindo por causa desse ou de outro ator (olá, Taraji P. Henson em Empire!), ou simplesmente por puro hábito. Em 2018, é hora de largar mão desses estorvos e mergulhar na imensidão de grandes séries que existem por aí.

Big Little Lies

MAIS SÉRIES COM MULHERES A FRENTE! | Por falar nisso, se 2017 foi um ano tão fenomenal para a TV, em grande parte foi por causa das mulheres que o fizeram assim. Big Little Lies e The Handmaid’s Tale, os dois grandes destaques do ano entre as estréias, tem mulheres na frente e atrás das câmeras, guiando histórias mais inclusivas e apaixonantes. É uma boa resolução de fim de ano: que continue assim!

Armie Hammer, ao fundo, com Timothée Chalamet em Me Chame Pelo Seu Nome.

MAIS PERSONAGENS LGBT NOS CINEMAS! |A paisagem da televisão está cada vez mais povoada de personagens LGBT, com o relatório anual da GLAAD apontando ganhos todos os anos, mas o mesmo não acontece nos cinemas, especialmente no mainstream, nos grandes arrasa-quarteirões. É hora dos estúdios deixarem de lado o medo dos mercados internacionais mais conservadores (leia-se: Rússia e China) pelo bem da inclusão.

Harvey Weinstein

MAIS RESPEITO E PROFISSIONALISMO! | As acusações de assédio em Hollywood expuseram o machismo e a falta de profissionalismo de muitos homens na indústria do cinema e da TV, e por isso uma chamada por um comportamento mais contido e profissional nos sets de filmagem parece razoável. Afinal, fazer filmes é também um trabalho, e todo mundo merece nele o mínimo de respeito e dignidade!

Johnny Depp é Grindelwald na primeira foto de Animais Fantásticos 2

MAIS BOICOTE! | Enquanto nem todo mundo recebe essa mensagem, no entanto, temos o poder do consumo em nossas mãos para deixarmos claro o que queremos e esperamos dos poderosos de Hollywood – ou seja, podemos boicotar filmes que empregam pessoas acusadas de assédio, abuso sexual ou violência doméstica. Que em 2018 demonstremos nosso poder!

Pennywise, em It: A Coisa.

MAIS AGATHA CHRISTIE, MARGARET ATWOOD, STEPHEN KING! | O ano foi incrível para esses três grandes escritores de épocas diferentes, mas um apelo popular similar. Christie teve Assassinato no Expresso do Oriente, Atwood teve The Handmaid’s Tale e Alias Grace, e King chegou em peso com Mr. Mercedes, It: A Coisa, Jogo Perigoso, 1922 (e os fracassos A Torre Negra e The Mist, mas esses a gente não conta!). Pode mandar mais que está pouco, Hollywood!

Bright

MAIS QUALIDADE NA NETFLIX! | 2017 foi o ano que expôs as tomadas de decisão mais equivocadas da Netflix – não era mais só os filmes de Adam Sandler que não prestavam (de fato, o filme que ele lançou esse ano, Os Meyerowitz, é na verdade muito bom), mas sim séries equivocadas como Gypsy, Girlboss e Punho de Ferro e grandes blockbusters como Bright, que marcou o mês de dezembro com uma nota baixa para a plataforma.

Dunkirk

MAIS APOIO A FILMES ORIGINAIS! | O filme original (ou seja, excluindo sequências, reboots e adaptações em qualquer formato) mais lucrativo do ano de 2017 foi Dunkirk, que arrecadou US$ 525 milhões nas bilheterias e aparece em 16º na classificação geral. Com o cinema se transformando cada vez mais em um negócio de franquias, em que os espectadores só saem de casa para grandes “eventos culturais”, a morte do grande filme original de Hollywood parece cada vez mais próxima.

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