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10 referências escondidas que você possivelmente não percebeu na 4ª temporada de Black Mirror

A série Black Mirror não é somente sobre as consequências da tecnologia com os seres humanos. Também é sobre Easter Eggs. Aparentemente seu criador, Charlie Brooker, não resistiu em colocar algumas surpresas na atual quarta temporada, atualmente disponível na Netflix.

Alguns dos easter egss são visíveis e perceptíveis, mas outros precisam de muita atenção para notar. Portanto, separamos aqui uma lista com 10 easters eggs que provavelmente você não percebeu enquanto assistia os seis episódios da quarta temporada.

O APLICATIVO DE RELACIONAMENTO

O quarto episódio da quarta temporada, Hang the DJ, explora um aplicativo de relacionamentos, que determina os encontros a partir de pesquisa de perfis.

Esse mesmo serviço de encontro digital é visualizado na terceira temporada, no segundo episódio, Playtest, quando Coooper está usando o aplicativo em um breve momento.

O NOME DOS PLANETAS

No episódio de abertura da nova temporada, USS Callister, uma paródia de Star Trek, apresenta uma jornada intergalática dentro de um sistema de jogo. Dentro dele, há diversos planetas. Um deles, é chamado de Rannoch B e outro, Skillane IV.

No segundo episódio da segunda temporada, White Bear – considerado o melhor até hoje – conta a história de um assassinato de uma criança cometido por uma casal. O nome do casal: Iain Rannoch e Victoria Skillane. Outra referência que esse primeiro episódio da 4ª temporada faz com o nome Rannoch é que o mesmo é usado em um jogo de aventura e RPG chamado Mass Effect. O que seria Rannoch nessa trilogia de jogos? Um planeta avançadamente tecnológico.

O VÍDEO DE GUERRA CENSURADO

Em Arcanjo, episódio dirigido por Jodie Foster, é apresentada uma tecnologia que permite aos pais ter controle total dos filhos, desde o que sentem biologicamente até o que veem. E dependendo do conteúdo que as crianças estão vendo, os pais podem censurar a cena.

Em uma demonstração da tecnologia, onde é apresentada uma cena de tiroteio, para mostrar o impacto fisiológico na criança para assim, censurar. Essa cena é do quinto episódio da terceira temporada, Engenharia Reversa, onde o exército também possui uma certa “camuflagem” em sua visão.

Outro easter egg do episódio fica dentro do quarto da jovem. Um pôster aparece no teto: é o do rapper Tusk, que aparece no episódio Odiado pela Nação, último da 3ª temporada.

WRAITHBABES

Sim, eu sei. É um nome bem esquisito e difícil de lembrar. Apareceu durante o episódio Crocodilo, terceiro da 4ª temporada. É o nome de um programa pornográfico, zapeado pela protagonista, enquanto está em seu quarto de hotel.

O nome do programa é o mesmo existente no 2º episódio da 1ª primeira temporada, 15 Milhões de Créditos, onde uma das personagens é manipulada e enganada, tendo que participar do programa pornográfico.

A TROLLADA DE CHARLIE BROOKER

Charlie Brooker é o criador de tudo existente em Black Mirror. Obviamente que, ao pensar nos easter eggs, colocaria um que remetesse a si mesmo. Durante o episódio Crocodilo, um dos personagens segura um pedaço de jornal, com letras bem miúdas. Isso faria com quem algum espectador pausasse o vídeo, buscando ler o que está no jornal.

Pensando nisso, o próprio Charlie resolveu dar sua opinião sobre isso, escrevendo o seguinte na área marcada: “A pergunta verdadeira é proque alguém pausaria o que está assistindo para ler uma frase em artigo escaneado de jornal?’ diz uma voz na sua cabeça – antes de aconselhar a você ir compartilhar isso no Reddit”.

Te arrancou um: “mas que sacana”, não?

REFERÊNCIAS A SAN JUNIPERO

O quinto episódio, Metalhead, contém um peso mais pesado, apocalíptico, militar. Filmada totalmente em preto e branco, dá a entender o abandono de qualquer tema mais leve.

Bem, dentro desse episódio, há diversas referências ao episódio San Junipero, o quarto da 3ª temporada, onde mostrava um sistema em que as pessoas faziam upload de sua cópia digital no serviço. A empresa por trás do sistema, TCKR Systems, é referenciada no episódio por um caminhão com o logo da empresa, além de um cartão postal sobre a simulação de realidade.

Metalhead não é o único episódio a fazer referências à San Junipero. Black Museum, o último, também coloca a empresa à par de informação, revelando que o curador do museu, Rolo Haynes, trabalhou na mesma empresa.

A ABELHA-DRONE

Black Museum, o último episódio da quarta temporada, é recheado de easter eggs. A proposta do museu é mostrar armas de crime tecnológicas. Em primeiro destaque, se vê essa abelha drone.

Ela é a “arma de destruição em massa” do último episódio da terceira temporada, Odiados pela Nação, em que por conta da extinção das abelhas, drones foram repostos em seu lugar. No entanto, quando alguém assume o controle delas, se tornam letais, assassinando cerca de 400.00 pessoas nesse episódio, entrando em uma parte do cérebro ligada à dor.

EXPOSIÇÃO WHITE BEAR

White Bear é considerado um dos episódios mais impactantes de toda série, por conta de sua revelação no final, e principalmente, pela abordagem com justiça social amparada pela tecnologia.

Em Black Museum, episódio que fecha a 4ª temporada, há diversas representações desse episódio, como uma estátua de cera do agressor que caçava a protagonista, com sua touca pintada por um símbolo em branco, além de imagens da protagonista de White Bear espalhadas em televisões. Ao final de White Bear, é descoberto que há um parque com o mesmo nome. Por conta da estátua estar nesse museu, há indícios de que ele foi fechado.

O HOMEM ENFORCADO

Mais uma referência em Black Museum. Dessa vez, é para com primeiro episódio de toda a série, Hino Nacional.

Nessa estreia de Black Mirror, a princesa da Inglaterra é sequestrada e, em troca, o primeiro ministro deve fazer um “agrado” a um porco. É revelado no final que a princesa foi sequestrada e todo o circo foi montado por um artista complexado chamado Carlton Bloom, que após a conclusão do episódio, para não ser pego e finalizar sua “obra-prima”, se enforcou.

REFERÊNCIAS AOS OBJETOS DA QUARTA TEMPORADA

Black Museum não apresenta apenas aparatos tecnológicos criminalísticos de outras temporadas. Além de histórias paralelas, também conta sobre as antologias de sua própria quarta temporada.

O tablet de segurança por controle de pais em Arcanjo manchado de sangue, o leitor de DNA usado em USS Callister – além do pirulito do Tommy -, e também um cartaz dizendo: “Clonando sem consentimento”, fazendo referência aos crimes cometidos pelo personagem do episódio.

Essa exibição, na verdade todo o museu, posiciona o último episódio a frente na linha temporal de todos eles, se passando em um aparente futuro.

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