Com a estreia da 2ª temporada de Jessica Jones na Netflix, o universo Marvel continua se expandindo, e seu “império” na TV também. São tantos títulos quanto no cinema, hoje em dia, o que leva também a muitas confusões nos bastidores.
Jessica Jones é uma heroína empoderada em novo teaser
Confira 10 segredos por trás dessas séries:
A RIXA MARVEL VS. ABC | Enquanto as duas primeiras séries criadas pela Marvel foram para a emissora aberta ABC (Agents of SHIELD e Agent Carter), também filiada da Disney, a relação entre as duas empresas não é tão boa. Tanto é assim que, após o fiasco de Inumanos, a Marvel retirou Manto & Adaga da emissora e ofereceu para a Freeform, e começou a diversificar seus parceiros para além do duo ABC/Netflix.
SHIELD QUASE FOI CANCELADA | Por falar nela, situação de Agents of SHIELD na audiência não tem agradado a ABC há muito tempo. Hoje em dia, a série mal consegue levantar 2 milhões de espectadores por episódio, mas a Marvel/Disney reportadamente proibiu a ABC de cancelar a trama, graças aos lucros incríveis que ela rende em vendas internacionais – e para manter a reputação do MCU, é claro.
A MARVEL NÃO QUERIA REVIVER COULSON | Diversos roteiristas, atores e produtores de SHIELD falaram veladamente sobre o desdém da Marvel Studios quanto à série. Segundo fontes, Kevin Feige foi firmemente contra a ressurreição do Agente Coulson, que é morto por Loki em Os Vingadores, para estrelar sua própria série. “Estreamos uma série sobre a SHIELD, e no ano seguinte eles fazem um filme sobre a destruição da SHIELD. A relação entre nós é ótima”, ironizou Joss Whedon.
MACHUCADOS REAIS | SHIELD exigiu muito de seus atores nas cenas de ação, bem mais do que o comum para séries de TV. Por isso, não foi surpresa quando Ming-Na Wen, a Melinda May da série, acabou sofrendo uma lesão no ligamento cruzado que foi incorporada à história de sua personagem, afastada da ação durante a quinta temporada. Chloe Bennet, a Daisy da série, também sofreu uma lesão no braço.
O FRACASSO DE INUMANOS | Todo mundo sabe que Inumanos não funcionou, mas o que ficou como “segredo” foi quão grande foi o fracasso. Ele foi retumbante em absolutamente todos os sentidos – crítica, aprovação dos fãs, bilheteria da estreia em IMAX, audiência dos episódios subsequentes… Segundo a própria IMAX, a experiência fez com que a empresa repensasse a possibilidade de fazer o mesmo investimento em futuras séries de TV, da Marvel ou não.
O PULO DO CINEMA PARA A TV | Antes mesmo de sua estreia, no entanto, Inumanos foi um projeto cheio de conflitos. Isso porque, inicialmente, Kevin Feige e sua Marvel Studios (o braço de cinema da empresa) queriam transformar os personagens em filme, que seria introduzido logo antes de Vingadores: Guerra Infinita. No entanto, o chefe da Marvel TV, Jeph Loeb, “roubou” sem nenhuma cerimônia o projeto para desenvolver a série com Ike Perlmutter, polêmico CEO da Marvel Entertainment que não tem mais influência no braço cinematográfico.
A SEPARAÇÃO DE TV E CINEMA | Para entender melhor essa “treta” entre cinema e TV da Marvel, vale dizer que Kevin Feige foi até a diretoria da Disney para implorar que não precisasse mais responder ao CEO da Marvel Entertainment. Ele e Perlmutter (na foto), acusado de posições racistas e misóginas que preveniram uma maior representatividade no começo do universo Marvel, viviam brigando. Por isso, dificilmente veremos um crossover realmente significativo entre cinema e TV.
AS CRÍTICAS AO CASAL JESSICA/LUKE | Pode parecer piada, mas em plena década de 2010 as pessoas ainda se incomodam em ver um casal inter-racial na TV. A showrunner Melissa Rosenberg, de Jessica Jones, esperava mensagens de ódio por seu retrato franco de estupro e aborto na série, mas não por isso – especialmente quando Jessica e Luke são um dos casais mais longínquos e celebrados da Marvel também nos quadrinhos!
AS CRÍTICAS AO PUNHO DE FERRO | O peso das críticas dos fãs também caiu sobre o ator Finn Jones, escalado para viver Danny Rand, o Punho de Ferro, na série homônima da Marvel/Netflix. Isso porque o personagem das HQs era considerado por muitos um estereótipo racista, um personagem branco que chegava para assumir a posição de maior poder em uma cultura asiática. Fãs queriam mudar isso com a escalação de um protagonista asiático, mas não aconteceu.
PROBLEMAS NO MARKETING DE O JUSTICEIRO | Não tinha como a série solo do Justiceiro passar sem algum tipo de polêmica, né? No caso, o usou indiscriminado das armas de fogo e as cenas tremendamente violentas da série foram motivo de críticas nos EUA, que vivem uma epidemia de ataques e massacres com armas semelhantes. A Netflix chegou até a adiar a data de estreia.