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7 lições que Guardiões da Galáxia ensinou à Marvel Studios

Há exatamente quatro anos, em 1 de agosto de 2014, estreava nos EUA o primeiro filme de Guardiões da Galáxia.

Dirigido por James Gunn, o filme de ficção científica cômica ajudou a redifinir a mudar a cara da Marvel Studios. Aqui, apontaremos as 7 maiores lições que Guardiões trouxe para o estúdio, e que foram adotadas na maioria das produções de Kevin Feige.

APOSTA EM PERSONAGENS DESCONHECIDOS

Quando Homem de Ferro abriu o universo cinematográfico da Marvel Studios, o inventor bilionário de Tony Stark era considerado um personagem de segunda categoria. Os Guardiões da Galáxia eram um nicho mais limitado ainda, e seu sucesso inspirou o estúdio a apostar em personagens dessa mesma categoria; como Doutor Estranho, Capitã Marvel e a própria ideia de se explorar outros personagens espaciais.

USO DE TRILHA SONORA POP

Escolhida a dedo por James Gunn, as músicas do Mix Incrível 1 e 2 representam o melhor da música pop dos anos 70 e 80, e outros diretores da Marvel Studios definitivamente seguiram esse exemplo. Homem-Aranha: De Volta ao Lar fez um bom uso dos Ramones, Taika Waititi revolucionou o Deus do Trovão ao usar “Immigrant Song” em Thor: Ragnarok e Pantera Negra contou com um álbum de hip hop exclusivamente feito para o filme de Ryan Coogler.

MAIS LIBERDADE AOS DIRETORES

Kevin Feige não é muito conhecido por dar liberdade a seus criadores, justamente por depender de um universo compartilhado. Como Guardiões da Galáxia trazia uma história mais isolada e com personagens desconhecidos, James Gunn teve mais liberdade para fazer o filme à sua maneira, e também inspirou o estúdio a buscar diretores com uma visão mais cômica.

EXPLORAÇÃO DO UNIVERSO CÓSMICO

Antes de Guardiões da Galáxia, o universo da Marvel apenas brincava com a ideia de explorar outros planetas. Após o filme de Gunn, todo o rumo do universo cinematográfico caminhou em direção ao universo cósmico: o filme da Capitã Marvel foi anunciado, Guerra Infinita foi praticamente uma ficção científica e até mesmo o Thor passou a ser visto como um “alienígena”, com Ragnarok virando praticamente um derivado do filme. Além de, claro, ser o filme que explorou Thanos pela primeira vez.

HUMOR MAIS ÁCIDO

Quando se tem personagens tão absurdos como Groot e Rocket Raccoon, é necessário que Guardiões da Galáxia tenha um humor mais presente para agradar o grande público. O roteiro de Gunn e Nicole Perlman é uma verdadeira sucessão de tiradas e piadas de humor negro e irreverente, algo que foi espalhado para filmes como Thor: Ragnarok, Guerra Civil e até mesmo Doutor Estranho.

VISUAL MAIS COLORIDO

Até o primeiro Guardiões, a maioria dos filmes da Marvel Studios não apresentava um visual muito rico. Quando o filme de James Gunn se propôs a apresentar novos mundos e outros planetas habitados por criaturas alienígenas, a Marvel encontrou uma forma de oferecer mais cor e dinamismo para a criação de seus mundos. Sem o primeiro Guardiões, talvez não veríamos uma Wakanda tão deslumbrante em Pantera Negra ou uma pirotecnia tão impressionante para as magias de Doutor Estranho.

O CONCEITO DE ANTI-HERÓI

Este último tópico não inspirou somente a Marvel, mas boa parte de Hollywood. Os personagens de Guardiões da Galáxia são, em sua essência, criminosos e páreas da sociedade galáctica, que acabam se unindo para executar um ato de heroísmo. Vemos isso de desdobrando com o Loki em Thor: Ragnarok, as mudanças do Capitão América em Guerra Civil e até mesmo a empatia pelo antagonista Killmonger em Pantera Negra.

Atualmente, a produção de Guardiões da Galáxia Vol. 3 está paralisada após a demissão de James Gunn.

A Marvel ainda não ofereceu uma posição oficial sobre o andamento do longa.

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