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Emmy 2018 | As maiores injustiças e surpresas da premiação

Com a entrega dos prêmios Emmy em sua 70ª edição, tivemos uma cerimônia repleta de surpresas e vitórias inesperadas. Algumas foram muito positivas, mas outras nem tanto.

Nesta breve lista, listamos algumas das injustiças e surpresas que marcaram a noite dos Emmy.

Confira:

Emmy 2018 | A lista dos vencedores

MELHOR SÉRIE DE DRAMA – THE AMERICANS

Claro, todos ficamos impressionados com a maestria técnica e o verdadeiro show que foi a 7ª temporada de Game of Thrones, que ofereceu algumas das batalhas mais épicas e bem resolvidas da História da Televisão. Porém, a série baseada nos livros de George R.R. Martin ficou devendo no quesito história, algo que teria sido muito mais justo a The Americans, que encerrou seu ciclo de 6 temporadas de forma inteligente e instigante. Foi um ano forte, sem dúvidas, mas não era a vez dos dragões – que definitivamente estarão de volta no ano que vem.

MELHOR DIREÇÃO EM MINISSÉRIE OU TELEFILME – DAVID LYNCH (TWIN PEAKS)

Já foi duro ver Twin Peaks esnobado nas categorias de Melhor Minissérie e Ator (para o incrível Kyle MacLachlan), então os fãs esperavam ao menos que o genial David Lynch fosse lembrado na categoria de direção. Infelizmente, o trabalho transcendental de Lynch na temporada limitada de Twin Peaks perdeu para Ryan Murphy, com uma condução mais convencional em American Crime Story. O verdadeiro crime foi mesmo a derrota de Lynch.
Essa foi uma das maiores injustiças dos últimos anos.

MELHOR ATRIZ EM SÉRIE DRAMÁTICA – KERI RUSSELL (THE AMERICANS)

Claire Foy é uma atriz fantástica, e fez um belo trabalho na segunda temporada de The Crown, mas Keri Russell vem carregando The Americans por 6 anos; em um trabalho conjunto eficiente com Matthew Rhys. Ver seu colega de tela finalmente ganhar, e ter Russell saindo de mãos vazias pela última tentativa é simplesmente arrasador.

MELHOR SÉRIE DE COMÉDIA – ATLANTA

The Marvelous Mrs. Maisel é uma série divertidíssima, e chegou com excelente timing para os novos movimentos de representatividade feminina em Hollywood. Mas Atlanta é um nível completamente diferente. Talvez seja a melhor série nas três categorias, e o nível alcançado por Donald Glover, Hiro Murai e toda a equipe na segunda temporada era algo que simplesmente não podia ser ignorado. “Teddy Perkins” manda lembranças.

MELHOR ATOR EM SÉRIE DE COMÉDIA – ATLANTA

Por falar em “Teddy Perkins”, a derrota de Donald Glover como melhor ator foi outra surpresa negativa. O ator e cantor continuou mantendo seu estilo cômico peculiar na segunda temporada de Atlanta, mas alcançou um novo nível de bizarro com sua sinistra performance em “Teddy Perkins”, onde interpreta um homem branco ao estilo Michael Jackson. Bill Hader certamente merece aplausos por sua estreia elogiada em Barry, mas não era pra tanto.

MELHOR DIREÇÃO EM SÉRIE DE TV DRAMÁTICA – GAME OF THRONES

Quando o assunto é espetáculo na TV, poucas séries conseguem arranhar os joelhos de Game of Thrones. Foi um nível de cinematografia que só ficou maior na 7ª temporada, que pode ter tido uma história inferior, mas que definitivamente não deixou a desejar no quesito ação. A direção de Jeremy Podeswa em The Dragon and the Wolf foi digna de um blockbuster de Hollywood, sendo um feito raro para a televisão, e que merecia um burburinho maior.

MELHOR ATRIZ COADJUVANTE EM MINISSÉRIE – PENELOPE CRUZ (O ASSASSINATO DE GIANNI VERSACE: AMERICAN CRIME STORY)

Desde seus segundos iniciais, Penelope Cruz está completamente surreal em seu retrato de Donatella Versace. Facilmente o melhor papel de sua carreira, contando até mesmo com suas personagens no cinema. É uma coadjuvante forte em uma série povoada por excelentes intérpretes, e merecia ter subido ao palco com Darren Criss.

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