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X-Men: Fênix Negra é o pior filme da franquia; veja 10 motivos

A franquia X-Men é uma das mais importantes para a consolidação dos filmes de super-heróis nos cinemas, o que torna triste ver um desfecho de forma tão decepcionante com X-Men: Fênix Negra.

É de longe o pior filme dessa franquia de 19 anos, e listamos aqui 10 motivos (e poderiam haver mais) que suportam esse fato.

Confira abaixo.

Desperdício do elenco

Foi praticamente um milagre que a Fox tenha conseguido trazer de volta o magistral elenco da segunda trilogia de volta, com James McAvoy, Michael Fassbender, Nicholas Hoult, Jennifer Lawrence e a nova geração de Apocalipse. É extremamente decepcionante vê-los completamente no automático, e ainda desperdiçando a excepcional Jessica Chastain.

Sophie Turner não segura

X-Men: Fênix Negra dependia de muitas coisas para suceder, mas principalmente da performance central de Sophie Turner. Infelizmente, a talentosa atriz não é capaz de vender a dualidade de Jean Grey, muito menos o senso de ameaça que a Fênix Negra traz. Algo que Famke Janssen fez de forma mais memorável em X-Men: O Confronto Final.

Os alienígenas

Eu pessoalmente não gosto dos Skrulls em Capitã Marvel, mas nada perto do que X-Men: Fênix Negra traz aqui. A raça alienígena é um dos elementos mais genéricos e desinteressantes que a franquia já viu, sem espaço para explorar mitologia, habilidade ou ao menos um visual estimulante. Péssimo.

Direção fraca

A franquia X-Men sempre teve bons nomes na direção, com Bryan Singer, Matthew Vaughn e James Mangold fazendo maravilhas visuais. O roteirista Simon Kinberg acabou usando X-Men: Fênix Negra para fazer sua estreia por trás das câmeras, e infelizmente o resultado é quadrado demais, sem brilho, criatividade ou inventividade. Nada tem pulso, principalmente no item a seguir.

Ação sem brilho

Fruto da direção sem pulso de Simon Kinberg, X-Men: Fênix Negra é entendiante em termos de ação. Não há nenhuma sacada no nível das cenas do Mercúrio de Bryan Singer ou até a cena da ponte Golden Gate de O Confronto Final; é tudo feito da forma mais básica e sem graça possível.

Nem Hans Zimmer salva

Hans Zimmer no gênero de super-heróis é sempre algo interessante, e o compositor alemão até trouxe bons toques na trilha de X-Men: Fênix Negra. Porém, no geral, é uma música que não alcança a grandiosidade dos temas icônicos de John Ottman, Henry Jackman e John Powell.

Errou a Fênix de novo

X-Men: O Confronto Final já havia trazido uma adaptação imperfeita da Saga da Fênix Negra, mas o novo filme consegue ser ainda mais esquecível. Erra o tom, o ritmo e também não traz o desenvolvimento necessário de seus personagens para causar o impacto desejado – especialmente na relação entre Scott e Jean.

Uniformes decepcionantes

O final de X-Men: Apocalipse trouxe a promessa dos uniformes clássicos para a equipe, e o resultado parecia incrível. X-Men: Fênix Negra começa e os heróis surgem com trajes muito mais genéricos e desinteressantes, e que não superam o que vimos em 2016. Isto é, quando os mutantes usam uniformes, já que passam metade do longa em ação com trajes civis.

Conclusão sem impacto

Quando colocamos X-Men: Dias de um Futuro Esquecido, Logan e até mesmo Apocalipse na balança, todos tiveram uma sensação de desfecho muito mais válido do que X-Men: Negra. O que o filme de Simon Kinberg trazé burocrático e pragmático, e ainda insiste em colocar um pequeno “e se” na cena final. A franquia deveria ter acabado com Logan.

Não há um Hugh Jackman

Claro, um filme dos X-Men não precisa de Hugh Jackman para ser bom (ver Primeira Classe), mas não há ninguém no nível do ator em X-Men: Fênix Negra. Até mesmo o péssimo X-Men Origens: Wolverine se beneficia do talento intenso do ator, e Fênix Negra carece de uma performance forte – com apenas James McAvoy e Michael Fassbender trazendo um trabalho interessante.

X-Men: Fênix Negra está em exibição nos cinemas.

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