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Grey's Anatomy está enganando seus fãs; veja por quê

Detalhes que você não sabia

Grey’s Anatomy definitivamente já entrou para a história da televisão americana, a série já está no ar faz dezessete temporadas, e incrivelmente continua fazendo sucesso, mas você não deve acreditar em tudo o que vê na obra.

A série que tem narração da personagem Meredith Grey, mostra os dramas vividos na vida pessoal e profissional de cirurgiões e estagiários de um hospital que fica na cidade de Seattle.

Para você que acompanha a produção à mais de uma década nós listamos diversas coisas, que mostram que a série Grey’s Anatomy, está te enganando. Certamente você vai se surpreender.

Confira a lista:

Parada Cardíaca

Os médicos tem sua própria linguagem de trabalho, então por exemplo, durante uma parada cardíaca, eles dizem: “código azul”. Já no primeiro episódio de Grey’s Anatomy, isso acontece.

Então eles reanimam o paciente com um desfibrilador, mas não é isso que acontece na vida real. O desfibrilador só é usado realmente em casos de arritmia, quando os batimentos do coração estão irregulares, em um parada cardíaca, o procedimento é se fazer compressões torácicas.

Doenças Raras

Durante os mais diferentes episódios de Grey’s Anatomy, vemos pacientes chegarem ao hospital com doenças raras, e os médicos usarem tratamentos experimentais, que ainda não foram aprovados.

Assim como explicou em uma entrevista, o autor Andrew Holtz, que escreveu o livro The Real Grey’s Anatomy: “Experimental significa que você não sabe se é melhor ou não”.

Pacientes com Trauma

A série mostra pacientes em estado grave, e muitas vezes existe a impossibilidade dos médicos fazerem algo, justamente para a produção ter mais suspense e emoção, portanto na obra muitos personagens com trauma morrem.

Porém um estudo feito pelo departamento de cirurgia do Hospital e Centro Médico St. Joseph em Phoenix, comparou 48.000 pacientes com trauma na vida real com 290 de Grey’s Anatomy, e se concluiu que a série tem uma taxa de mortalidade três vezes maior do que a realidade.

Residentes

No primeiro episódio de Grey’s Anatomy, os médicos residentes vão começar o seu primeiro turno, e então a médica Miranda Bailey lhes diz: “Seu primeiro turno começa agora e dura 48 horas. Vocês são internos, não são ninguém, são parte inferior da cadeia alimentar cirúrgica”.

Porém a realidade não é bem assim, antigamente os residentes tinham cargas horárias de trabalho que eram insalubres, então atualmente nos Estados Unidos, eles trabalham no máximo 80 horas por semana e no Brasil 60 horas semanais.

Residentes fazendo cirurgia

Nós vemos na primeira temporada Grey’s Anatomy, que os residentes tem muito tempo de tela, inclusive atendendo pacientes e ajudando na realização de cirurgias. Porém Andrew Holtz, autor do livro The Real Grey’s Anatomy, disse que na realidade não acontece desse forma.

Em uma entrevista ele explicou: “Os residentes do primeiro e do segundo ano passam mais tempo aprendendo como cuidar dos pacientes e observando”. Portanto se um dia um residente estiver em uma cirurgia é melhor se preocupar.

Emergência e cirurgia

Em Grey’s Anatomy, grande parte dos personagens que chegam na sala de emergência acabam sendo levados para a cirurgia, mas um estudo do Centro Médico St. Joseph em Phoenix, demonstrou que não é bem assim.

O estudo examinou 269 episódios da série, e percebeu que 71% dos pacientes iam direto da sala de emergência para a sala de cirurgia. Na realidade, apenas 25% dos pacientes de emergência na vida real acabaram diretamente na cirurgia. A conclusão do estudo afirma que esse tipo de retrato médico exagerado na televisão pode “cultivar falsas expectativas entre os pacientes e suas famílias”.

Más notícias

Com tantos casos complicados mostrados na série, infelizmente muitos pacientes morrem, e cabe aos médico darem essa avassaladora notícia para as famílias. Porém diferentemente da série, na vida real, as notícias de falecimento não são dadas na sala de espera, onde geralmente tem muitas pessoas, mas sim em um local privado.

Enfermagem

Durante os mais diversos episódios de Grey’s Anatomy, vemos médicos conduzindo pacientes pelo hospital, injetando-lhes medicamentos e medindo sua pressão arterial, porém não é assim que realmente acontece.

Como disse Andrew Holtz, autor do livro The Real Grey’s Anatomy, esse é um trabalho da enfermagem: “Dar injeções aos pacientes, garantir que eles tenham seus remédios, medir a pressão arterial e fazer as coisas com o paciente no quarto do hospital são quase todos os cuidados de enfermagem”.

Auto diagnóstico

Após assistirem à Grey’s Anatomy, muitas pessoas começaram a achar que poderiam diagnosticar suas próprias doenças. Um estudo mostrou que 42% dos adultos mais velhos nos Estados Unidos disseram que a televisão era sua principal fonte de informações sobre saúde.

Um médico da Carolina do Norte contou em uma entrevista que depois que seu paciente viu um episódio de Grey’s Anatomy, no qual a Dra. Meredith Gray tentou imprimir um coração 3D para um bebê recém-nascido, ele perguntou ao médico se eles poderiam apenas imprimir um novo rim para ele, o que está muito longe de se tornar realidade.

Gravidez

Provavelmente penas para aumentar o suspense, o trabalho de parto em Grey’s Anatomy, é retratado como uma situação grave, muitas vezes de vida ou morte, o que acaba assustando muitas mulheres.

No final da décima segunda temporada quando April Kepner entra em trabalho de parto em sua casa, ela diz ao seu marido que não quer dar à luz no carro, e que não vai ao hospital. Mas eles poderiam chegar tranquilamente ao hospital, pois o trabalho de parto de mães de primeira viagem pode demorar de 10 até 20 horas.

Grey’s Anatomy está disponível na Netflix.

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