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Emily em Paris: Franceses listam 10 momentos constrangedores da 2ª temporada

Série da Netflix para não ter fugido de uma das críticas do primeiro ano

Emily em Paris foi bastante criticada na primeira temporada na Netflix por usar estereótipos que ofendem os franceses. Com o lançamento do segundo ano, pode-se ver que a polêmica não diminuiu.

O site Insider trouxe uma lista com momentos constrangedores para os franceses que assistem Emily em Paris. Ao que parece, a série de Lily Collins na Netflix continuou com o formato que gera críticas no país usado de cenário.

Além disso, há momentos que são constrangedores para todo mundo. Com spoilers, confira abaixo 10 momentos da segunda temporada de Emily em Paris que não caíram bem.

A forma de chamar garçom

No primeiro episódio, Sylvie, a chefe de Emily, levanta a mão e grita, “Garçon” para chamar o garçom. Nos anos 1990, isso até poderia ser real. Mas, atualmente, o termo em francês não é mais usado para isso na França – “Garçon” se popularizou mais como “menino”, com os atendentes não gostando dessa forma de serem chamados.

O trabalho no final de semana

Durante Emily em Paris, os personagens dizem várias vezes que é ilegal trabalhar nos finais de semana. Isso não é verdade. O que acontece é que existe uma lei na França em que os empregados podem trabalhar no máximo seis dias por semana, com intervalo de uma folga de um dia, que geralmente acontece no domingo.

Garotas francesas não têm sentimentos diferentes sobre traição

Emily em Paris coloca que as garotas francesas são as únicas do mundo que não perdoariam uma amiga por dormir com o namorado dela. Como diz o Insider, esse parece ser um sentimento universal, com muitas amizades terminando por conta de uma traição como essa nos relacionamentos.

Emily não parece se importar com o idioma

A série da Netflix se passa na França e a protagonista trabalha para comunicação de uma empresa local. Porém, Emily não se importa com o básico: aprender o idioma. A personagem até começa a ter aulas na segunda temporada, mas não parece séria o suficiente para realmente dominar o francês em Emily em Paris.

Emily em Paris provoca também o Leste da Europa

Após mexer com a França na primeira temporada, o segundo ano decide usar outras culturas de forma polêmica. Nesse caso, uma cidadã da Ucrânia, do Leste Europeu, é colocada como se fosse comum para ela roubar coisas.

A personagem Petra conhece Emily na aula de idioma, mas logo tenta fazer a protagonista roubar uma loja de roupas e acessórios.

Não se pode fumar em qualquer lugar na França

Emily em Paris parece gostar de ligar a França com o cigarro. Na série da Netflix, pessoas fumam normalmente dentro de alguns lugares.

Os franceses realmente aparecem entre os mais fumantes, mas fumar em locais fechados é proibido no país desde 2007. Por comparação, Chicago, que é de onde a personagem de Lily Collins sai, só autorizou a mesma lei em janeiro de 2008.

Reclamação sobre o turismo na França

Um personagem que adora reclamar da França é Alfie. Em certo momento, o personagem diz na segunda temporada que Paris é “cheia de armadilhas para turistas” e “restaurantes com preços superfaturados”.

A situação não parece fazer muito sentido quando Alfie diz que antes morou em Londres – além de não cair bem para os franceses.

Traição não é natural na França

O ponto central da primeira temporada de Emily em Paris foi Gabriel ter traído Camille com Emily. No segundo ano na Netflix, a série continua colocando os franceses como traidores em série.

O estereótipo fica com Sylvie, que coleciona amantes no seriado. Todos parecem muito abertos a esse comportamento, que não é natural na França também.

A situação de Emily e o jovem de 17 anos

Na primeira temporada de Emily em Paris, a personagem de Lily Collins dorme com Timothée, o irmão de 17 anos de Camille. Desde então, as citações sobre o fato parecem todas leves e com piadas.

Nos episódios do segundo ano, Timothée até leva os amigos para mostrar Emily. Assim como em outros países, na França não é normal quando um adolescente tem relações sexuais com um adulto.

O desrespeito de americanos com a cultura da França

No fim da segunda temporada, Madeline Wheeler aparece no escritório da França para checar a situação. A chefe americana mostra o mesmo desrespeito sobre a cultura francesa de trabalho que Emily apresentou na primeira temporada.

Além disso, Madeline age como se o lado americano do negócio fosse “o salvador”, ignorando tudo que é feito pelos colaboradores franceses.

Emily em Paris está com duas temporadas na Netflix.

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