Logo após estrear na Netflix, The Witcher: A Origem provocou grandes polêmicas entre os fãs da série original. O spin-off, por outro lado, garantiu ótimos números de audiência na plataforma, figurando na liderança do Top 10. Muitos detalhes da produção passaram despercebidos até mesmo entre os assinantes mais observadores do streaming.
“Mais de mil anos antes dos acontecimentos de The Witcher, sete párias do mundo dos elfos se unem em uma missão contra um poderoso império”, afirma a sinopse oficial de The Witcher: A Origem na Netflix.
Liderado por Michelle Yeoh (Tudo em Todo Lugar ao Mesmo Tempo), o elenco de The Witcher: A Origem conta também com Lenny Henry (O Senhor dos Anéis: Os Anéis do Poder), Minnie Driver (O Fantasma da Ópera), Laurence O’Fuarain (Vikings), Mirren Mack (Sex Education) e Jacob Collins-Levy (The White Princess).
Revelamos abaixo 7 detalhes de The Witcher: A Origem que a maioria dos fãs não percebeu; confira – e veja se você notou. (via Looper)
Quem é Seanchai?
Em uma das primeiras cenas de The Witcher: A Origem, a misteriosa Seanchai (interpretada por Minnie Driver) resgata Jaskier de uma batalha sangrenta. Muitos fãs não sabem, mas a personagem compartilha os mesmos poderes mágicos de Gaunter O’Dimm.
Essa figura misteriosa, para quem não conhece, aparece no game The Witcher 3. No jogo em questão, o personagem desenvolve um grande interesse por Geralt, e em muitas ocasiões, serve tanto como aliado quanto inimigo do protagonista.
As Senhoras da Floresta
Em dado momento de The Witcher: A Origem, Seanchai demonstra seus poderes de transformação para Jaskier. Essa misteriosa personagem se transforma em um monstro humanoide com a cabeça coberta por uma máscara entrelaçada.
O visual da personagem faz referência às Anciãs – as Senhoras da Floresta – de The Witcher 3. A aparência dela é particularmente parecida com a de Brewess. As personagens, vale lembrar, já foram referenciadas em The Witcher, na forma da Bruxa da Cabana que aparece na 2ª temporada.
A importância de Avallac’h
Alguns personagens de The Witcher: A Origem só devem demonstrar grande importância nas (potenciais) vindouras temporadas da série. O jovem elfo aprendiz Avallac’h tem um papel reduzido na 1ª temporada, mas deve ser tornar essencial para a progressão da série.
Em A Origem, Avallac’h é interpretado por Samuel Blenkin. O ator nem chega a ser creditado, dado o papel pequeno do personagem. Porém, na mitologia de The Witcher, Avallac’h é um elfo de imenso poder e sabedoria, instrumental para a trama de Ciri.
Ithlinne também é importante
Assim como Avallac’h, Ithlinne deve demonstrar sua verdadeira importância com a progressão de A Origem. Interpretada por Ella Schrey-Yeats, a jovem só aparece no primeiro e no último episódio do spin-off, terminando a série com um curto vislumbre de sua verdadeira natureza.
Eventualmente, Ithlinne se tornará a maior vidente de sua geração – e possivelmente, de toda a história da série. A personagem é conhecida por algumas das profecias mais importantes da mitologia de The Witcher, como a que fala do papel de Ciri no futuro do reino.
Os Gêmeos Celestiais
Outro elemento importante que aparece em The Witcher: A Origem é o fenômeno dos Gêmeos Celestiais. A série revela, por exemplo, que Syndril e Zacaré são gêmeos celestiais, e por isso, os poderes mágicos da dupla são fortalecidos por essa conexão mútua.
No primeiro episódio de The Witcher, vale lembrar, Geralt recebe a missão de capturar Renfri, que por si só, também é uma Gêmea Celestial. O poder por trás dessas pessoas especiais se encontra, particularmente, na data de nascimento.
Não existem Witcher mulheres?
De acordo com os livros de Andrzej Sapkowski, as mulheres não podem se tornar Witchers por “não serem fortes o suficiente”. A série The Witcher: A Origem, por outro lado, subverte essa concepção sexista com a trama de Éile, a Cotovia.
Quando Syndril e Zacaré sugerem criar um monstro para enfrentar a criatura de Balor, concordam que a pessoa com as maiores chances de suportar a transformação é justamente Éile. Ou seja: a série confirma que a primeira Witcher a chegar ao Continente, pelo menos na concepção original, seria uma mulher.
Os nomes dos elfos
Nos livros de Andrzej Sapkowski, e na série da Netflix, o nome dos Elfos vem de conceitos da mitologia irlandesa – que difere muito dos contos eslavos que são utilizados como base da trama em geral. Em A Origem, a conexão dos elfos com a Irlanda ganha uma camada ainda mais interessante.
Uma das canções interpretadas pela Cotovia, por exemplo, é chamada de “Róisín Dubh” (Rosa Negra. O título faz uma referência intencional à cultura irlandesa. “Rosa Negra” é uma das canções mais tradicionais do país, vista como um símbolo da Irlanda em si.
A 1ª temporada de The Witcher: A Origem está disponível na Netflix.