Retrospectiva

Relembre: Os momentos mais polêmicos de The Walking Dead

Tudo sobre os aspectos mais controversos de The Walking Dead

Depois de 11 temporadas – e 177 episódios – The Walking Dead chegou ao fim. A série de terror marcou época, conquistando fãs no mundo inteiro e abrindo o caminho para a produção de spin-offs e outras histórias de zumbis. Com a exibição do último episódio, chegou a hora de relembrar alguns dos momentos mais polêmicos da série.

Os episódios finais de The Walking Dead, vale lembrar, adaptam os quadrinhos da série e mostram a aguardada guerra entre a Commonwealth e as outras comunidades de sobreviventes.

Mas o fim de The Walking Dead, na verdade, é apenas mais um começo! O universo dos zumbis continua vivo com vários derivados, como Fear the Walking Dead, World Beyond e as vindouras séries de Maggie, Negan, Daryl e Rick Grimes.

Revelamos abaixo os 7 momentos mais polêmicos de The Walking Dead; veja se você lembra de todos eles. (via TheThings).

O tratamento aos personagens LGBTQIA+

The Walking Dead (pelo menos em suas primeiras temporadas) nunca teve medo de matar personagens importantes. Mesmo assim, é doloroso ver os poucos personagens LGBTQIA+ da série serem eliminados de maneiras tão violentas.

É o famoso “enterre seus gays”, e The Walking Dead é uma das grandes culpadas por esse clichê. A morte de Denise, ocorrida na 6ª temporada, deixou muitos fãs revoltados. O destino de Tara e Jesus (ambos mortos na 9ª temporada) também revoltou uma boa parte dos espectadores.

Os efeitos especiais (CGI)

Na AMC, The Walking Dead faz das tripas coração (literalmente) para produzir cenas assustadoras. No entanto, a série não conta com o orçamento milionário de filmes como Guerra Mundial Z, por exemplo. Por isso, em alguns episódios, o CGI deixa a desejar.

Um dos momentos mais criticados de The Walking Dead acontece no 12ª episódio da 7ª temporada. O episódio foca no relacionamento de Rick Grimes e Michonne, mas os fãs só se lembram do cervo de computação gráfica e do quão falso foi o CGI da cena.

As falsas mortes de The Walking Dead

Um péssimo costume de The Walking Dead é o fato da série “matar” personagens queridos, só para revelar depois que eles não morreram de verdade. Isso acontece com Rick Grimes no final da 9ª temporada. Muitos fãs acreditaram que o nono ano terminaria com a morte do protagonista.

No entanto, após explodir uma ponte, Rick é salvo pelos helicópteros do CRM. A sobrevivência do personagem faz sentido (já que Rick ganhará um spin-off após The Walking Dead), mas mesmo assim, o momento deixou muitos fãs frustrados. O mesmo pode ser dito sobre a “morte” de Glenn no terceiro 6ª temporada.

A eliminação dos personagens negros

Em suas 11 temporadas, The Walking Dead contou com um dos elencos mais diversos da TV. No entanto, após a despedida de T-Dog e Oscar, a série matou Tyrese, Noah e Bob em uma rápida sucessão. Por isso, muitos espectadores passaram a questionar por que todos os personagens negros estavam morrendo ao mesmo tempo.

Gale Anne Hurd, uma das produtoras-executivas de The Walking Dead, tentou defender a série. “Matamos bem mais personagens brancos do que afro-americanos”, afirmou Hurd. Considerando o número de personagens brancos, em comparação com os afro-americanos, essa não é uma marca a ser comemorada.

A jornada de Carl

Carl Grimes é, definitivamente, um dos personagens mais controversos de The Walking Dead. Amados por alguns e odiado por outros, Carl também desempenha um papel super importante nas primeiras temporadas da série. É pela perspectiva do filho de Rick que os espectadores entendem como é crescer em meio ao apocalipse.

A morte de Carl (que ocorre na 8ª temporada) deixou muitos fãs revoltados. Para eles, a reviravolta não passou de uma desesperada tentativa da série de recuperar sua audiência original. Após a morte de Carl, muitos fãs também perceberam mudanças importantes no estilo de The Walking Dead e na maneira como a série desenvolve suas tramas.

Os problemas de Alexandria

Embora as HQs de Robert Kirkman possam ser responsabilizadas pelos problemas da 6ª e da 7ª temporada de The Walking Dead, muitos fãs consideram que a trama da Zona Segura de Alexandria representou uma enorme queda de qualidade para a história.

À medida que os sobreviventes paravam nesta zona segura, muitos espectadores sentiram dificuldade para se importar com os personagens. Além disso, a introdução de vários novos personagens prejudicou o ritmo e o tom da história.

O desenvolvimento de Carol

Junto com Daryl e Michonne, Carol é uma das personagens mais queridas de The Walking Dead. Por isso, muitos fãs ficaram revoltados com a maneira que ela é tratada nas últimas temporadas. Os roteiristas da série não souberam aproveitar o potencial de Carol ou criar tramas que fizessem jus ao desenvolvimento da personagem.

Carol é introduzida na 1ª temporada de The Walking Dead como uma dona de casa submissa. Eventualmente, a personagem se torna uma mulher fria e calculista, uma das integrantes mais importantes do grupo de sobreviventes.

O momento mais polêmico da trama de Carol acontece na 4ª temporada, quando a personagem é forçada a matar a pequena Lizzie. Para muitos espectadores, a cena desrespeita o desenvolvimento de Carol, além de apostar na violência gratuita para prender a atenção do público.

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