Uma nova biografia do mestre da comédia Gene Wilder, que faleceu em agosto de 2016, reporta que o ator americano “odiava” ser reconhecido apenas como o Willy Wonka de A Fantástica Fábrica de Chocolate (1971).
Intitulado Gene Wilder: Funny & Sad (Gene Wilder: Engraçado & Triste, em tradução livre), o tomo assinado por Brian Scott Mednick diz ainda que a produção do clássico infantil foi menos do que tranquila para o astro.
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“Gene e o diretor, Mel Stuart, brigavam o tempo todo. Enquanto Mel só tem boas palavras a dizer sobre Gene hoje em dia, mas o ator vivia dizendo que o diretor era ‘um maníaco que gritava com todo mundo’, o que supostamente criou um clima ruim no set”, escreve Mednick.
“Gene chegou a dizer, em uma entrevista, que odiaria que estivesse escrito em sua lápide: ‘Aqui jaz Willy Wonka…’. Mas ele não tinha controle sobre seu legado, a maioria dos sites e jornais deram destaque a esse papel quando ele morreu”, continua.
“O filme do qual Gene mais se orgulhava era O Jovem Frankenstein”, completa. “Era por isso que ele queria ser reconhecido”.
Lançado em 1974, O Jovem Frankenstein traz Wilder na pele do jovem doutor do título, que cria um monstro substancialmente mais engraçado do que assustador.