Emocionante

Capitã Marvel é oficialmente gay: Marvel tira heroína do armário

Relacionamento com outra heroína surpreendeu os fãs.

Brie Larson como Capitã Marvel
Brie Larson como Capitã Marvel

A Marvel, famosa por explorar novos territórios em suas histórias, deu mais um passo em direção à diversidade com sua mais recente versão da Capitã Marvel. Vinda diretamente do século 61, essa personagem lidera uma nova formação dos Guardiões da Galáxia, com uma missão de proporções universais. Mas, além das batalhas épicas e viagens temporais, um detalhe da trama roubou a cena em The Ultimates #8: o passado romântico da heroína com América Chavez.

Durante a trama, descobrimos que Chavez, antes de perder suas memórias, mantinha um relacionamento com a Capitã Marvel. Apesar da heroína não se lembrar de sua antiga parceira, a conexão emocional entre elas é um novo marco nas relações da Marvel Comics.

Diferente das versões anteriores, como Carol Danvers e Monica Rambeau, a nova heroína ainda guarda muitos mistérios. Seu nome civil, por exemplo, não foi revelado. Tudo o que foi revelado é que ela é uma figura central em um futuro utópico destruído pelas manipulações temporais do vilão Maker, que domina a realidade alternativa conhecida como Terra-6160.

Essa versão da Capitã Marvel lidera um grupo de heróis tão avançados que faz até os poderosos Ultimates parecerem inexperientes. Sua missão é reverter os danos causados pelo vilão, restaurar sua linha do tempo e, quem sabe, ajudar America Chavez a resgatar as memórias do passado que compartilhavam.

Enquanto isso, a relação entre as duas segue interrompida, com Chavez ainda lutando para processar as lacunas de sua história. Mesmo assim, o impacto emocional da declaração da Capitã Marvel — “Você partiu meu coração, mas meu propósito continua intacto” — indica que muitas revelações ainda devem acontecer.

Representatividade ganha força no universo Marvel

A introdução de uma Capitã Marvel queer reforça o compromisso da linha Ultimate com representações mais inclusivas. Desde sua estreia em Ultimate Invasion (2023), esse universo revisitado vem oferecendo novas leituras para personagens consagrados. O quadrinho já introduziu o Gavião Arqueiro não-binário, Charli Ramsey, e tem explorado temas sociais e políticos de forma mais explícita, marcando um contraste com as abordagens tradicionais da Marvel.

Essa mudança é especialmente significativa em um contexto onde representações LGBTQIAP+ nos quadrinhos nem sempre foram bem recebidas ou desenvolvidas. Com essa nova versão da Capitã Marvel, a editora aposta em um futuro onde a diversidade é parte essencial das histórias que pretende contar.

O relacionamento interrompido entre a Capitã e America Chavez pode ser apenas o início de uma trama maior. Se a Marvel continuar a investir em releituras inovadoras, o universo Ultimate pode se tornar um dos cenários mais marcantes da editora nos próximos anos.

Sair da versão mobile