Enquanto Narcos se aproxima da estreia de sua terceira temporada no fim deste ano, alguns pontos podem atrasar a sua conclusão.
Um desses pontos é o de que o traficante Joaquín “El Chapo” Guzmán está processando legalmente a emissora por acreditar ter sido tratado de forma muito grotesca e cruel na personificação de seu personagem tanto em Narcos quanto em uma série focada apenas nele, chamada El Chapo e lançada em 2017.
“A Netflix está explorando seu nome e sua imagem sem nenhum fim informativo, apenas com fins lucrativos. Isso incomoda, pois eles estão passando coisas que não correspondem a realidade. Isso é uma grave violação da presunção a inocência”, declarou o advogado de Guzmán.
Na série, El Chapo é retratado como um dos homens de confiança de Escobar. Na vida real, Chapo foi responsável pelo próprio império após a morte do patrão.
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Indicada ao Globo de Ouro de melhor série dramática e melhor ator (para Wagner Moura), Narcos conta a história real dos esforços dos Estados Unidos e Colômbia para combater o temido traficante Pablo Escobar (Moura) e o cartel de Medellín, uma das organizações criminosas mais ricas e impiedosas da história.
Criada por José Padilha, a série terá sua primeira temporada sem Escobar em 2017, e já está renovada também para o quarto ano.