Sabrina, a Feiticeira, é uma ótima personagem e com grande capacidade de reflexão nas leitoras e espectadoras. Ela ainda está no ensino médio, então todos entendem seus dramas, mas também lida com o desenvolvimento de seus poderes. Suas habilidades podem ser mais fantásticas que as dos outros adolescentes, entretanto, ela traz uma aura de empoderamento. O Mundo Sombrio de Sabrina, remake da Netflix, foca exatamente isso, visto que a protagonista, interpretada por Kiernan Shipka, luta pela liberdade tanto de si mesma quanto da família.
“Tenho sorte de ter caído em um show com tantas qualidades feministas”, a atriz declarou. “Eu realmente me senti confortável e, apesar de todo o entretenimento por trás da série, da magia, da fantasia e da maravilha, tem esses elementos de empoderamento e ativismo, que considero ser muito importantes, ainda mais por proporcionarem um alcance maior”.
Baseada nos próprios quadrinhos de Roberto Aguirre-Sacasa, a série elabora essas questões de modo ainda mais profundo. “O fato do tempo dos episódios ser maior e com mais momentos abre margens para mergulhar mais fundo nesses aspectos”, Shipka acrescentou. “As tramas explodem em várias direções. Essa é a base de tudo, mas eu diria que o show se inclina mais para o feminismo, principalmente pela existência de mais diálogos e mais oportunidades”.
“As mulheres mandam na série, 100%”, ela acrescentou. Mesmo assim, ela também falou que a série reconhece o patriarcado, vibrante tanto no mundo dos bruxos quanto no dos humanos, e tem enfoque nas mulheres lutando contra isso.
O Mundo Sombrio de Sabrina estreou no dia 26 de outubro na Netflix.