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Advogada de Making a Murderer esteve em caso muito mais estranho que o da série da Netflix

A advogada Kathleen Zellner, conhecida por aparecer em Making a Murderer da Netflix, está em um caso bem mais complexo do que o apresentado na plataforma de streaming.

Na segunda-feira (12), a advogada comemorou na rede social os cinco anos de soltura de Ryan Ferguson, que para Zellner, tinha um caso “conturbado em vários níveis”, até mais o que de Steven Avery.

O caso de Ferguson começou por conta de um telefonema e as memórias, que poderiam ser de um sonho, de um amigo chamado Charles Chuck Erickson.

Erickson afirmou para polícia que ele e Ferguson haviam matado em 2001 um homem chamado Kent Heitholt, encontrado estrangulado com o seu próprio cinto em um estacionamento. No entanto, desde o início, Erickson garantia que tinha apenas memórias de um sonho.

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Mesmo assim, a polícia e o procurador Kevin Crane levaram o caso adiante. Em 2004, quando tinha 20 anos, Ferguson foi condenado a 40 anos de prisão por um depoimento provindo de um sonho.

Desde aquele ano, o pai do condenado, Bill, começou a investigar o caso. O homem, em uma investigação amadora, descobriu que as duas testemunhas-chave do caso tinham mentido. Não demorou muito para Zellner fazer parte da defesa e conseguir, em 2013, libertar Ferguson.

Essa história foi contada em um documentário chamado Dream/Killer, de 2015. A publicação da advogada, relembrando o caso, pode ser conferida abaixo.

Já Making a Murderer está disponível na Netflix com a Parte 2.

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