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Ator reclama de The Walking Dead: "Foi longe demais"

Até os dias de hoje, The Walking Dead é envolvida em polêmica por causa da morte de dois personagens.

Abraham e Glenn morreram na estreia da sétima temporada do seriado. Foi um choque para os telespectadores, não apenas porque os personagens eram muito queridos, mas também porque a cena em que foram mortos por Negan foi para lá de brutal.

Em entrevista com o podcast Talk Dead to Me da Skybound, o ator Michael Cudlitz, que interpretou Abraham, revelou que está traumatizado com aquele momento até hoje.

Cena exagerada

“Pessoalmente, sempre achei que a série foi longe demais. Foi um exagero”, contou. “Um de nós dois deveria ter vivido um pouco mais.”

O ator adicionou: “As pessoas ficaram chocadas porque as mortes foram muito gráficas e brutais. Mas se parar para pensar, tivemos outras mortes no seriado que foram até mesmo mais brutais.”

Cudlitz, que também trabalha como diretor em The Walking Dead, deu um exemplo disso. A morte de Noah, vivido por Tyler James Williams, que foi devorado por zumbis enquanto Glenn via, sem poder fazer nada.

“Todos nós adorávamos Noah, mas só o conhecíamos por sete episódios. A única diferença com Abraham e Glenn é que o público os conhecia por mais tempo. Isso deixou tudo mais triste.”

O episódio deixou até mesmo Andrew Lincoln chocado. O ator de Rick Grimes deu uma entrevista ao New York Times em 2018 em que criticou a execução da sequência brutal.

“Nós poderíamos ter aterrorizado o público por 100 anos sem ter que mostrar aquele olho pendurado”, disse.

“Quando isso aconteceu, foi contra o que estávamos tentando fazer, que era um drama familiar ambientado no inferno, em minha opinião”, acrescentou. “Não era uma espécie de festival de filmes baratos.”

The Walking Dead já foi renovada para a décima primeira temporada, mas ainda não há data de lançamento.

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