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É para crianças? As coisas que só adultos percebem em X-Men

A chegada do Quarteto Fantástico e os X-Men é um dos eventos mais esperados do futuro do MCU. Após a compra da Fox pela Disney, a turma de Reed Richards e Charles Xavier passou a fazer parte das propriedades do Universo da Marvel nos cinemas.

Ainda não se sabe exatamente como acontecerá a transição dos X-Men para o MCU, mas a maioria dos fãs acredita que as primeiras sementes serão plantadas na série WandaVision, prevista para estrear em breve no Disney+.

Muito antes do sucesso nos cinemas, a turma dos X-Men dominou a TV com a série animada lançada entre 1992 e 1997, que fez o maior sucesso com o público dos anos 90 e possibilitou o lançamento de X-Men: Evolution na primeira década dos anos 2000.

O site Looper listou alguns aspectos da série animada dos X-Men que apenas adultos percebem.

Confira os itens escolhidos abaixo!

Diversidade

X-Men é visto por grande parte do público e por seus criadores como uma metáfora sobre grupos marginalizados da sociedade. A série animada abordou esses aspectos de maneira bastante responsável para a época.

A produção contava com várias mulheres poderosas, tanto na própria história quanto na equipe de produção. Assuntos como racismo e intolerância eram temas comuns para a série, tanto em relação aos mutantes quanto aos problemas reais da sociedade.

Política

Para uma série voltada ao público mais jovem, X-Men abordava de forma bastante adulta e séria assuntos políticos. Um dos principais vilões das primeiras temporadas é o Senador Kelly, um político que usa técnicas populistas e autoritárias para impedir os direitos dos mutantes.

A série também aposta na difícil relação entre os X-Men e os governos de alguns países, e traz cenas interessantes nas quais o Professor Xavier debate com um grupo de políticos.

Escravidão

Até mesmo assuntos tabus como a escravidão moderna são abordados na série animada dos X-Men. No episódio “Slave Island”, os X-Men são enviados para a Ilha de Genosha, supostamente uma utopia para os mutantes.

Quando chegam ao local, os heróis descobrem que a Ilha é na verdade uma colônia de escravos. Mutantes rapidamente são capturados pelos dirigentes do local e forçados a trabalhar como escravos nos empreendimentos de grandes empresários.

AIDS

A epidemia do HIV marcou a vida da comunidade LGBTQ nos anos 80 e 90. Como X-Men é normalmente vista como uma referência à comunidade, um dos arcos da série refletiu em partes a paranoia da sociedade americana em relação à doença.

Na trama do Apocalipse, o Legacy Virus é usado para acabar com a imagem dos mutantes e criar ainda mais ódio pelos X-Men. Políticos antimutantes afirmam que os heróis infectam humanos propositalmente com o vírus. Em um momento referente à vida real, Graydon Creed, líder de uma organização intolerante, se infecta com o vírus e culpa Bishop, que na verdade estava tentando impedir a infecção.

Em um mundo repleto de pessoas com habilidades impressionantes, como ficaria o papel da fé e das religiões? Até mesmo esse aspecto é abordado na série dos X-Men, especificamente na trama do Noturno.

Nas HQs e em grande parte das histórias dos X-Men, Noturno é identificado como católico, e sua fé em Deus é uma das partes mais importantes de sua personalidade. Por sua aparência ‘demoníaca’, o mutante é rechaçado por membros da Igreja, mas mesmo assim consegue manter sua crença.

A animação está disponível no Disney+.

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