A 2ª temporada de The Witcher acaba de estrear na Netflix, e já conquista fãs no mundo inteiro por sua trama épica e repleta de reviravoltas. Como era de se esperar, os novos episódios da produção focam mais na história de Ciri, a princesa interpretada por Freya Allan. Além de aprofundar a relação da personagem com Geralt, a série revela detalhes importantes sobre o destino e os poderes da jovem.
Os novos episódios de The Witcher se diferenciam da primeira temporada por serem contados em uma trama relativamente direta – sem apostar nas várias linhas temporais que confundiram muitos espectadores na estreia original.
“Os arcos de Geralt e Ciri melhoram muito quando eles se encontram. Não apenas a personagem de Freya Allen traz à tona um lado mais falante e compassivo do protagonista de Henry Cavill, mas os dois crescem juntos”, afirma a crítica do site CheatSheet.
E falando em CheatSheet, o site explicou também de onde vêm os poderes de Ciri e qual será o destino da personagem; confira abaixo.
Os mistérios de Ciri em The Witcher
Até o quarto episódio da segunda temporada de The Witcher, Ciri foca principalmente em seu treinamento em Kaer Morhen.
Mas no episódio em questão, Vesemir descobre uma informação importante sobre o mistério da origem de Ciri. Após visitar o túmulo de Eskel, o personagem nota uma flor roxa nascendo na neve encharcada de sangue.
De volta a Kaer Morhen, ele pergunta a Triss sobre a flor, e a feiticeira explica que ela é uma “Feainnewedd”, uma planta que só nasce onde sangue Ancestral foi derramado.
Vesemir afirma que a flor está crescendo em todos os lugares onde Ciri faz seu treinamento, mas Triss se recusa a acreditar, afirmando que o sangue Ancestral foi eliminado do Continente há eras atrás.
Para comprovar a teoria, Vesemir e Triss tentam usar o sangue de Ciri para recriar o mutágeno dos Witcher. A estratégia dá certo, e The Witcher confirma que Ciri é parte da linhagem Ancestral.
Embora Ciri treine como Witcher para superar suas fraquezas, Triss a convence a encontrar as raízes de seus poderes de forma diferente.
As origens de Ciri
Durante uma espécie de transe hipnótico, Ciri e Triss veem uma Elfa ferida segurando um bebê, rodeada de Feainnewedd. Ela conta a história de uma guerreira élfica criada para matar o invasor humano, mas ao invés disso, eles acabam se apaixonando.
A história pode parecer familiar para os fãs que se lembram da trama de Nivellen contada no segundo episódio.
A jovem Elfa também entra em um transe quando Triss tenta curá-la. Segurando a feiticeira pelo pescoço, ela se vira para Ciri, com olhos brancos, e chama a personagem de “criança do sangue Ancestral”.
Istredd também busca detalhes sobre a genealogia de Ciri nos livros de Kaer Morhen, e após horas de pesquisa, encontra uma menção a um gene que pertence apenas à linhagem da princesa.
Ao analisar um pergaminho antigo, o personagem descobre que os elfos criaram uma guerreira para impedir a invasão humana. Então, Codringher diz o nome “Lara Dorren”.
Dessa forma, os poderes, a linhagem e o destino de Ciri ganham um significado mais profundo. Lara Dorren era a feiticeira élfica que deu à luz a uma criança híbrida com um guerreiro humano após a Conjunção das Esferas – e amaldiçoou a raça humana até a 10ª geração.
Quando “as colunas do espaço e do tempo tremem”, a vingança de Lara é revivida. Ciri é uma descendente direta de Lara Dorren, a arma capaz de destruir a humanidade e devolver o poder para os Elfos.
Por causa disso, a Rainha Calanthe manteve a verdadeira linhagem de Ciri em segredo, evitando assim o assassinato da princesa.
As duas temporadas de The Witcher estão na Netflix.