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Resident Evil: Existe um motivo para série da Netflix ter visual diferente

Produção japonesa utiliza mistura de computação gráfica e aspectos de animes

A série Resident Evil: Infinite Darkness, já disponível na Netflix, é classificada como um “anime de CGI”, mesmo sendo uma produção animada em 3D, seguindo o exemplo dos jogos da saga. Muitos fãs não sabem, mas existe um motivo que explica essa mudança de nomenclatura e visual: sua origem.

A série animada é a quarta animação 3D não jogável lançada pela franquia Resident Evil, ambientando-se entre os eventos de Resident Evil 4 e 5.

Dada a flexibilidade da franquia – que além dos games conta com filmes, séries e HQs – faz Resident Evil: Infinite Darkness ultrapassar as linhas que divide animações não convencionais ocidentais e orientais, além de produções em CGI.

O site Screen Rant explicou tudo sobre o assunto; confira abaixo.

Os visuais diferentes de Resident Evil

Normalmente, o estilo de animação ocidental engloba filmes em 2D, no estilo de clássicos animados da Disney, como Pinóquio, desenhos modernos, no estilo de Gravity Falls e sitcoms animadas, como Os Simpsons.

A animação em 3D é normalmente associada aos filmes da Pixar, como Luca, e da Illumination Pictures, como Meu Malvado Favorito.

Animes, por outro lado, são descritos como “animações japonesas”, definidas por um estilo narrativo e visual específico, além de clichês próprios do gênero.

Enquanto clássicos como Dragon Ball e Sailor Moon encapsulam uma técnica tradicional de animação, lançamentos mais modernos como Gantz: O e Dragon Quest: Your Story apresentam níveis excelentes de efeitos especiais.

Os dois filmes compartilham o mesmo estilo visual e o mesmo tipo de design de personagens – assim como os animes convencionais – porém a utilização de 3D torna as produções mais semelhantes a games modernos.

Outros filmes similares, como Final Fantasy: The Spirits Within, vêm diretamente de franquias de videogame, inspiradas fortemente pela narrativa e visual de animes, mas com uma animação 3D extremamente detalhada.

Como Resident Evil: Infinite Darkness realiza um salto estético semelhante, acaba incluída nas mesmas categorias das produções anteriores.

Títulos como Resident Evil: Infinite Darkness e Love, Death & Robots ultrapassam cada vez mais os limites do gênero, tanto narrativo quanto estético. Em breve, o público deve questionar o que exatamente é uma animação e o que é live-action.

A Capcom poderia ter investido em um anime mais tradicional, ou em uma série live-action. Mas como Resident Evil: Infinite Darkness é construído como uma cena de videogame, a produção acaba incluída no subgênero “animação de CGI”.

A trama de Resident Evil: Infinite Darkness

Resident Evil: Infinite Darkness tem tudo para conquistar os fãs da Netflix, transportando os assinantes para um cenário pós-apocalíptico, repleto de zumbis, monstros terríveis e ameaças humanas.

A trama da série é ambientada entre os eventos contados nos games Resident Evil 4 e Resident Evil 5. A história começa em 2006, quando um misterioso hacker tenta atacar a Casa Branca.

O agente Leon S. Kennedy é escolhido para investigar o incidente. Para sua surpresa e choque, o protagonista encontra um grupo de zumbis, ao mesmo tempo em que a Casa Branca é atingida por um misterioso ataque.

Em sua busca pela verdade, o protagonista encontra Claire Redfield, que analisava um estranho desenho feito por uma das crianças refugiadas em uma unidade de bem estar social, administrada pela TerraSave.

A dupla, então, embarca em uma perigosa e eletrizante jornada, na qual os mortos vivos são apenas a ponta de um grande iceberg de ameaças.

Resident Evil: Infinite Darkness já está disponível na Netflix.

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