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Série da Disney com personagem gay é sucesso de audiência nos EUA - mas foi banida no Quênia

A Disney Channel quebrou seus próprios tabus ao introduzir um personagem gay pela primeira vez em sua história na série Andi Mack, e a decisão tem se mostrado popular com os espectadores americanos.

O episódio que mostrou a protagonista Andi (Peyton Elizabeth Lee) descobrindo que ela e seu melhor amigo, Cyrus (Joshua Rush), são apaixonados pelo mesmo garoto, um colega chamado Jonah (Asher Angel), foi visto por 2.1 milhões de espectadores.

É o segundo capítulo mais visto da série, atrás apenas do finale da primeira temporada, e um hit especialmente entre fãs entre 6 e 14 anos, que somam 1.1 milhão da audiência total.

No entanto, a série tem encontrado mais problemas para emplacar internacionalmente após a decisão – as emissoras DSTv e GOTv, principais canais do Quênia, foram obrigadas a tirar a série do ar por causa da introdução do personagem gay.

“Conteúdo LGBT não será transmitido no Quênia. Ponto”, foi o que disse o presidente da organização que dá classificações indicativas para obras de ficção no Quênia, Ezekiel Mutua, em um post no Facebook.

Outras séries foram banidas do país por motivos similares, como o reality I Am Cait, de Caitlyn Jenner, e as animações The Legend of Korra e Loud House.

A série Andi Mack já provocou polêmica por tratar de gravidez na adolescência, já que a protagonista descobre, no primeiro episódio que a pessoa que a criou como mãe é na verdade sua avó, e que aquela que achou ser sua irmã mais velha é na verdade sua mãe.

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