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Veja o que a Netflix não conta sobre O Paraíso e a Serpente

Os crimes reais do serial killer Charles Sobhraj

Procurando se manter sempre na dianteira do concorrido mercado das plataformas de streaming, a Netflix procura lançar filmes e séries interessantes todas as semanas. Um dos lançamentos recentes mais elogiados da empresa foi a série O Paraíso e a Serpente.

Se você gosta de produções britânicas e aprecia séries sobre crimes reais, O Paraíso e a Serpente é uma ótima opção.

A série tem oito episódios, e se baseia na história real de Charles Sobhraj, um serial killer francês que matou vários jovens turistas ocidentais na chamada “trilha hippie” da Tailândia, Índia e Nepal nos anos 70.

O site Looper revelou alguns detalhes que a Netflix não mostra sobre a vida dos crimes de Sobhraj; veja abaixo!

Vida criminosa em O Paraíso e a Serpente

A vida de crimes de Charles Sobhraj começou ainda em sua adolescência, com pequenos delitos como furto e roubo. O futuro assassino foi preso pela primeira vez em 1963, aos 19 anos.

Desde o início, o jovem aprendeu a manipular os guardas e outras pessoas que conhecia na cadeia, incluindo um rico voluntário chamado Felix D’Escone, que chegou a hospedar Sobhraj em sua casa após o cumprimento de sua pena.

Na mesma época, Sobhraj conhece sua primeira esposa, introduzida na Netflix no sexto episódio. Usando nomes e documentos falsos, o casal fugiu da França para a Ásia em 1970, e sua filha nasceu em Mumbai.

Mas o casamento e a paternidade não impediram a continuação da vida de crimes do protagonista de O Paraíso e a Serpente, sendo preso no Afeganistão, Índia e Irã.

Após escapar de uma prisão em Nova Deli, Sobhraj deixou a família para trás e viajou para Istambul, onde começou uma nova “carreira” criminosa junto com o meio-irmão Andre. A dupla foi presa em Atenas, mas Sobhraj conseguiu escapar novamente.

De acordo com um recente artigo da CNN, o primeiro assassinato de Charles Sobhraj foi cometido no Paquistão. Ainda não se sabe quantas pessoas foram vítimas do serial killer em toda sua trajetória criminosa.

Após conhecer Marie-Andrée Leclerc na Tailândia, Charles Sobhraj passou de um golpista e ladrão para um assassino de sangue frio. A primeira vítima conhecida do serial killer foi a turista Teresa Knowlton.

Devido à roupa de banho usada pela vítima, Sobhraj passou a ser conhecido como o “assassino do bíquini”. A série da Netflix foca exatamente nesse período da vida do assassino, retratando seus crimes na Tailândia, Nepal e Índia.

O Paraíso e a Serpente mostra também a prisão de Sobhraj em 1976, na cidade de Nova Déli. O criminoso foi sentenciado a 12 anos de prisão.

O serial killer consegue então escapar da prisão de Tihar, sendo recuperado pouco tempo depois e ganhando mais 10 anos em sua sentença. Quando Sobhraj foi libertado em 1997, os crimes em Bangkok já haviam prescrito.

Com isso, o assassino retornou à França e procurou atenção da mídia por seus crimes, dando entrevistas para jornalistas e divulgando diversos detalhes de seus crimes.

Em 2003, como é mostrado em O Paraíso e a Serpente, Sobhraj decide viajar para o único lugar onde ainda existia um mandado para sua prisão: o Nepal.

Ninguém sabe exatamente o motivo da decisão do assassino, mas chegando ao país asiático, Sobhraj foi preso mais uma vez. O serial killer continua detido no país até hoje, tendo confessado pelo menos 12 assassinatos.

O Paraíso e a Serpente está disponível na Netflix.

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