A Rudeman Family Foundation, organização dedicada ao ativismo da causa das pessoas com deficiências físicas, publicou um estudo que traz um número alarmante: dos personagens com deficiências da TV, 95% são interpretados por atores que não vivem as mesmas deficiências na vida real.
Segundo o estudo, o número prova que as pessoas deficientes são a minoria menos representada pela TV americana. O estudo ainda frisa que quase nunca se fala sobre atores deficientes quando a discussão é incluir mais profissionais negros, latinos ou LGBT em Hollywood.
Scarlett Johansson pede diversidade em Hollywood – mas e Ghost in the Shell?
“O protesto que surgiu em Hollywood após a campanha do Oscar Tão Branco formou uma ideologia de diversidade no entretenimento. Essa ideologia incompleta deu luz à políticas e até propostas legislações que excluem atores com deficiências”, disse o ator Danny Woodburn, de Seinfeld, co-autor do estudo. “Esse estudo é a nossa forma de trazer a nossa perspectiva a essa discussão importante. Precisamos de acesso e inclusão, porque é só com autenticidade que poderemos nos sentir representados na TV”.
Uma das novas comédias da ABC para a temporada 2016-17 foi citada pelo estudo como exemplo de escalação: em Speechless, sobre um garoto com paralisia cerebral e sua atrapalhada família, o jovem ator Micah Fowler realmente é portador da condição. Minnie Driver (About a Boy) interpreta sua mãe.