Adriane Galisteu se “vinga” da Netflix após ser excluída da série Senna

Apresentadora expõe sentimentos ao ser deixada de lado da história do piloto.

Adriane Galisteu se “vinga” da Netflix após ser excluída da série Senna

A estreia de Senna, série da Netflix que retrata a trajetória do piloto brasileiro Ayrton Senna, gerou grande repercussão nas redes sociais, especialmente pela ausência de Adriane Galisteu na produção. A apresentadora, que foi a última namorada de Senna e estava ao seu lado até o momento de sua morte trágica em 1994, teve sua participação na série reduzida a menos de três minutos de tela.

A decisão de diminuir sua presença na narrativa, que focou mais em momentos anteriores ao relacionamento com a apresentadora, causou frustração entre seus fãs e admiradores de Senna, que consideraram a ausência dela um desrespeito à importância que Galisteu teve na vida do piloto.

A polêmica em torno da série ganhou força rapidamente, e a crítica online foi intensa, com muitos acusando a produção de desconsiderar o impacto de Galisteu na vida pessoal e emocional do campeão. No entanto, em vez de se envolver diretamente nas discussões sobre a série, Adriane Galisteu optou por seguir em frente e dar sua resposta de uma maneira bem mais estratégica.

A apresentadora usou suas redes sociais para promover a série Amor da Minha Vida, disponível no Disney+, plataforma concorrente da Netflix. A publicação foi feita no mesmo dia da estreia de Senna e, rapidamente, foi vista como uma reação indireta ao tratamento que recebeu da produção da gigante do streaming.

Galisteu e Senna

A reação de Galisteu

A jogada de Galisteu, ao promover uma série de uma plataforma concorrente, foi muito comentada nas redes sociais. Fãs e internautas elogiaram sua forma de “vingança simbólica”, considerando a atitude como uma forma de dar o troco pela forma como foi retratada na produção. Sua recomendação do conteúdo da Disney+ não passou despercebida, e nos comentários, muitos destacaram o quão estratégica foi a atitude de Galisteu, que, sem precisar fazer qualquer comentário direto sobre a série da Netflix, conseguiu virar o jogo a seu favor de maneira sutil, mas eficaz.

O ator Gabriel Leone, que interpreta Ayrton Senna na série, tentou minimizar a polêmica, esclarecendo em entrevista que a decisão de não incluir o ano de 1993 na trama se deu por uma escolha estrutural e narrativa. A série optou por focar no período de 1988 a 1991 e pular para 1994, ano da morte do piloto.

Segundo ele, a ausência de Galisteu não foi algo pessoal, mas sim uma decisão estratégica da produção. No entanto, essa explicação não foi suficiente para apaziguar os ânimos nas redes sociais, principalmente após o vazamento da notícia que a própria família do piloto exigiu que a Netflix excluísse a participação da apresentadora interpretada por Julia Foti.

Galisteu e Senna

A reflexão sobre seu relacionamento com Senna

Em uma entrevista, Adriane Galisteu comentou sobre a repercussão em torno de sua participação reduzida na série e expressou sua opinião sobre a forma como seu relacionamento com Senna foi retratado. Ela ressaltou que, embora entendesse a importância da série para perpetuar a história de Ayrton Senna, seu relacionamento com o piloto, embora breve, foi extremamente significativo e merece ser reconhecido. Galisteu destacou que seu vínculo com Senna foi intenso, cheio de amor e alegria, e que, apesar de ser o último ano e meio da vida dele, foi uma história que também faz parte da trajetória do piloto e que a representa emocionalmente.

A apresentadora também mencionou que a história de Senna vai muito além de suas relações amorosas e que, mesmo sabendo que a série foca principalmente na carreira do piloto, ela sempre sentiu que sua vivência com ele também deve ser reconhecida. Ela compartilhou com seus seguidores que o relacionamento deles foi vivido de maneira intensa e verdadeira, e não como um simples capítulo na vida de Senna. “Eu estou falando para vocês não o que ouvi, não o que vi, mas sim o que senti, o que vivi”, disse Galisteu, deixando claro que sua relação com o piloto é algo que faz parte de sua própria história de vida.

Embora a série Senna tenha sido bem recebida pelo público, a ausência de Adriane Galisteu na narrativa continua a gerar discussões. A produção da Netflix se concentrou em momentos-chave da vida do piloto, mas ao desconsiderar a presença de Galisteu, que estava ao seu lado até o fim, acabou deixando uma lacuna que não passou despercebida. A série, ao priorizar outras relações e omitir um ano inteiro de vida de Senna, fez uma escolha que gerou controvérsia, especialmente quando comparada à participação mais longa de outras figuras, como Xuxa Meneghel.

Embora a atitude de Galisteu nas redes sociais tenha sido vista como uma forma de “vingança” simbólica contra a forma como foi tratada pela Netflix, a apresentadora mostrou que, acima de tudo, ela valoriza a memória de Senna e a importância de contar sua história para as novas gerações. Em suas palavras, ela enfatizou que, apesar das críticas, sempre esteve disposta a apoiar a perpetuação do legado do piloto.

Senna está disponível na Netflix.

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