Séries

Criminal Minds tem um erro que ainda incomoda fãs

Alerta de spoilers!

Criminal Minds, como praticamente qualquer outra série, conta com seus deslizes e furos de roteiro. Existe, contudo, um ponto em específico que ainda incomoda os fãs.

Trata-se do clímax da história do estripador de Boston, que é capturado na quinta temporada.

Hotch e o restante da equipe no FBI investigam o assassino em série George Foyet, que vinha escapando depois de quase matar Hotch e Derek Morgan.

Eventualmente Hotch coloca sua família no programa de proteção à testemunha, mas Foyet engana Haley, fingindo ser um agente federal. Ela o deixa entrar em casa e o assassino acaba matando-a.

No Reddit, os fãs demonstram ceticismo acerca desse aspecto do roteiro de Criminal Minds. Eles acreditam que o FBI teria mostrado uma foto do assassino à Haley, visto que ele estava no seu encalço.

Com isso, ela teria reconhecido o rosto do assassino e não teria morrido de tal forma.

Já outros fãs apontam que, mesmo vendo uma foto, ela não teria reconhecido o Estripador.

Em todo caso, o furo de Criminal Minds permanece e desagrada muitos fãs do seriado.

Mais um erro em Criminal Minds

Com 15 temporadas, Criminal Minds conquistou fãs ao redor do mundo, mesmo tomando algumas liberdades criativas no que diz respeito às cenas de interrogatórios. Agora, o promotor David Fleck falou um pouco sobre porquê dessas cenas não serem verossímeis.

Em entrevista a Pauli Poisuo, do Looper, o promotor apontou o erro em cenas em que há provocação ou ameaças nos interrogatórios.

“Confissões precisam ser voluntárias e não coagidas, caso contrário são excluídas das evidências”, apontou Fleck.

“É possível ameaçar com violência sem usar palavras e mesmo ameaças são consideradas coercitivas. Confissões ocasionadas por coerção psicológica não é automaticamente excluída das evidências, mas o juiz determinaria se isso tornaria a confissão involuntária e não confiável”.

Falando sobre outro cenário, da quarta temporada, Fleck comentou sobre o interrogatório de Henry Grace (Jason Alexander), realizado por David Rossi, em que o suspeito não está restringido de qualquer forma e chega a sussurrar no ouvido de Rossi.

“O problema evidente nesse interrogatório é que o agente especial deixa o suspeito de homicídio chegar perto demais dele. Na vida real, policiais jamais se colocariam em risco dessa forma”.

Evidente que tais liberdades criativas em Criminal Minds são tomadas a fim de criar situações mais dramáticas, mas é interessante observar as diferenças em relação à vida real.

No Brasil, Criminal Minds é exibida na AXN.

Sair da versão mobile