Larissa Rodrigues Assunção tem apenas 26 anos e já é diretora do hospital de campanha em Porto Velho (RO). Ela também é autista e vem sendo chamada de The Good Doctor brasileira.
Larissa foi diagnosticada com autismo quando ainda era criança e sofreu bullying em razão de não gostar de contato físico, além da dificuldade de se relacionar com outras pessoas. Por tal razão, precisou mudar constantemente de colégio, revelou a Isis Capistrano, da TAB, do UOL.
Ela estudou ciências sociais da Universidade Federal de Uberlândia (UFU), quando tinha apenas 14 e anos, mas acabou mudando a graduação para medicina, no Centro Universitário Aparício de Carvalho (Unifimca).
Larissa continuou seus estudos com pós-graduação em neurociências pela Universidade Duke, nos EUA e agora se especializa em neuroimagem pela Universidade John Hopkins e em psiquiatria pela PUC-RS.
Com a pandemia, a The Good Doctor brasileira trabalha na linha de frente no combate à COVID-19.
“A pandemia me transformou. Sempre fui empática em acolher e ajudar, mas a vivência atual modificou a forma como enxergo o mundo e as minhas reais necessidades. Não tive outra escolha a não ser ficar e trabalhar. Meu trabalho também é fonte de sustento à minha família. Ajudo meu irmão, que também estuda medicina”, disse a Doutora.
Ela atualmente atende no Samar, Hospital das Clínicas da cidade e a UTI do Hospital de Campanha, em Rondônia.
No Brasil, The Good Doctor está disponível no Globoplay.