Cuidado! Contém SPOILERS de Black Mirror!
Black Mirror sempre mexeu com situações perturbadoras, criadas a partir da tecnologia. No entanto, sempre fugiu do tema religião.
Para o Digital Spy, isso mudou com o episódio Smithereens, protagonizado por Andrew Scott. A teoria do site é que o personagem de Topher Grace, um bilionário da tecnologia, é uma alusão a uma espécie de Deus.
O episódio foca em um homem, Chris, que sequestra um funcionário da rede social que pertence à Billy Bauer (Grace). Parece que ele quer vingança, mas Smithereens tem uma reviravolta.
O motorista de aplicativo causa toda confusão para conversar com Bauer. Chris quer se confessar. Ele matou a namorada e um outro motorista enquanto dirigia pelo aplicativo que leva o nome do episódio.
Para o portal, a metáfora é simples: Chris quer se confessar com Deus. Assim como o Todo Poderoso, Bauer vive em um lugar distante e em silêncio.
O protagonista consegue falar com o bilionário. Quando o personagem de Grace aparece, a teoria ganha ainda mais peso. Bauer está em um retiro de 10 dias para ficar longe da tecnologia. Além disso, aparece de roupão branco e tem cabelos longos.
A teoria ainda argumenta que Smithereen é uma espécie de igreja, onde Chris ficou por semanas tentando falar com o criador. Quando consegue, a ficha cai. Bauer é apenas uma pessoa, como qualquer outra, e não um ser poderoso por ser dono de uma rede social.
A última afirmação vem com a resposta que o bilionário dá para o protagonista, quando os dois conversam, por telefone.
“Eu não sei o que te dizer, cara. Eu não sei o que você quer que eu diga. Não era para ser assim. Toda essa plataforma, eu juro por Deus. Era uma coisa quando começou e depois virou outra. Foi evoluindo em degraus e eu não posso fazer nada para parar! Eu sou agora uma espécie de chefe inútil”, afirma o personagem de Grace.
A quinta temporada de Black Mirror está disponível na Netflix.