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Vírus de Sweet Tooth existe na vida real? O que é a doença da série da Netflix

Contém spoilers da 2ª temporada de Sweet Tooth na Netflix

Já disponível no catálogo brasileiro da Netflix, a 2ª temporada de Sweet Tooth está fazendo grande sucesso na plataforma. Nos novos episódios, a série de fantasia e aventura revela as origens do vírus que dizimou a humanidade – e resultou no nascimento das crianças híbridas. Por isso, os fãs querem saber: esse tal vírus existe na vida real?

“Aprisionado pelos Últimos Homens, um menino cervo chamado Gus decide ajudar seus amigos híbridos a fugir antes que seja tarde demais”, diz a sinopse oficial da 2ª temporada de Sweet Tooth.

Produzida por Robert Downey Jr., Sweet Tooth conta com Christian Convery (O Urso do Pó Branco), Nonso Anozie (Game of Thrones), Adeel Akhtar (Ali & Ava), Stefania LaVie Owen (The Carrie Diaries) e Dania Ramirez (Once Upon a Time).

Explicamos abaixo tudo que você precisa saber sobre a doença de Sweet Tooth! Confira se o vírus da série é inspirado em um microrganismo real! (via CinemaHolic)

O vírus de Sweet Tooth é inspirado em eventos reais?

Na trama de Sweet Tooth, a doença que leva à queda da civilização é o H4G9. Felizmente, esse vírus não existe na vida real! No entanto, Jeff Lemire – o criador da HQ que inspira a série – se baseou em eventos verídicos para criar a doença fictícia.

Em Sweet Tooth, quando alguém é afligido pela Doença, os sintomas incluem resfriado, febre, fadiga, olhos vermelhos e tosse constante. Além disso, flores roxas costumam crescer ao lado dos pacientes. Eventualmente, os sintomas evoluem para perda de peso, calvície e lesões na pele.

Como a 2ª temporada de Sweet Tooth deixa bem claro, o vírus foi desenvolvido pelos cientistas do Projeto Meia-Noite, com o objetivo de aprimorar o sistema imunológico dos humanos. A epidemia, nesse sentido, surge de maneira acidental. O mesmo pode ser dito sobre o nascimento das crianças híbridas.

O vírus é transmitido por contato físico com pessoas infectadas, mas também se espalha pelo ar. Na maioria das vezes, os pacientes demoram de 3 a 4 dias para morrer (após a infecção inicial).

Quando Sweet Tooth estreou na Netflix, o mundo todo ainda estava lidando com a fase mais pesada da pandemia de Covid-19. Por isso, as experiências reais dos roteiristas acabaram influenciando a caracterização da doença na série.

Na 1ª temporada, por exemplo, a série fala muito sobre máscaras, equipamentos de proteção individual e distanciamento social. Algumas das cenas parecem replicar as terríveis imagens de hospitais lotados que viralizaram na internet durante o auge da pandemia.

Em uma entrevista realizada em meio à estreia da série, Jeff Lemire discutiu a relação de Sweet Tooth com eventos da vida real.

“É algo realmente bizarro! Quando escrevi a HQ, a minha intenção era fazer algo mais popular, na tradição dos livros de ficção científica que eu costumava ler na juventude”, comentou o quadrinista.

Segundo o escritor, uma das maiores inspirações para a trama de Sweet Tooth foi a HQ em preto e branco “A Boy and His Dog”, escrita por Harlan Ellison.

“Em histórias do tipo, há sempre uma hecatombe nuclear ou uma pandemia. Você escolhe uma das duas e, aí, encontra várias possibilidades para desenvolver a história”, disse Lemire.

Você já pode assistir a 2ª temporada de Sweet Tooth na Netflix.

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