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"De Pernas Por Ar alavancou o mercado erótico", comemora Ingrid Guimarães

De Pernas Pro Ar 1 e 2 levou aos cinemas mais de oito milhões de pessoas, arrecadando mais de 75 milhões de reais. Com esses dados o mercado erótico também sentiu seus números saltarem. Na trama, Alice e Marcela, Ingrid Guimarães e Maria Paula, respectivamente, viram suas vidas mudarem por conta do prazer e dos negócios.

Em 2006, três mil mulheres vendiam produtos eróticos, a partir do lançamento do longa, em 2010, 45 mil empreendedoras passaram a ter uma nova fonte de renda segundo a ABEME (Associação Brasileira das Empresas do Mercado Erótico e Sensual). Em 2015, a indústria mirou em um novo público: os evangélicos também ganharam acessórios exclusivos para apimentarem suas relações.

Em entrevista ao Observatório do Cinema, Ingrid Guimarães revelou que De Pernas Pro Ar, que conclui sua trilogia em dezembro deste ano, impulsionou a venda de produtos eróticos, gerou novos postos de trabalho, contribuindo para que milhares de mulheres passassem a ter mais prazer, autoestima e dinheiro no bolso. Pelas redes sociais, a comediante comemorou os resultados (veja mais abaixo). Ingrid também adiantou detalhes da trama de De Pernas Pro Ar 3.

Confira a entrevista:

Sexo virtual em De Pernas Pro Ar 3

“Tá vindo. Filmei em Paris. Eu acho o melhor dos três. Tem uma jovem, 24 anos, que fala o que tem de novo: o sexo virtual. Hoje se fala muito em sexo virtual. Estatisticamente os jovens fazem muito sexo virtual.”

Mercado erótico

“Eu descobri que De Pernas Por Ar alavancou o mercado erótico. Vários sites eróticos têm o De Pernas Por Ar como indicação. A mulher parou de ter vergonha de falar de masturbação. Antes elas faziam escondido. As mulheres passaram a dizer que compram. Agora no terceiro a gente fala desse mercado, o ápice.”

Garota propaganda de produtos eróticos

“Depende do foco. O meu foco não é o mercado erótico, mas o comportamento feminino perante isso: muitas mulheres me procuram pra dizer que deixaram o trabalho chato que elas faziam pra venderem por prazer.”

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