Segundo Pete Docter, chefe da Pixar, a estreia abaixo do esperado de Elementos nos cinemas se deve em parte ao Disney+.
O executivo explicou em entrevista ao The New York Times que o público sabia que a animação chegaria em breve ao serviço de streaming e por isso preferiu esperar o filme em casa ao invés de ir assisti-lo nos cinemas.
“Houve uma mudança geral nos hábitos do público como resultado da pandemia, mas isso também é algo específico do Disney+”, disse Docter. “Dissemos às pessoas: ‘Ei, tudo isso estará disponível para vocês no Disney+!’”, argumentou.
Elementos, no entanto, conseguiu reverter a situação e obteve uma sólida bilheteria mundial de US$ 493,3 milhões, sem contar o sucesso que fez no Disney+.
O filme teve a melhor estreia do ano no streaming, acumulando impressionantes 1,3 bilhão de minutos assistidos – número três vezes superior ao de A Pequena Sereia.
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“Em uma cidade onde os moradores do fogo, da água, da terra e do ar vivem juntos, uma jovem ardente e um cara que vai com o fluxo estão prestes a descobrir algo elementar: o quanto eles realmente têm em comum”, diz a sinopse oficial de Elementos.
A direção do filme é de Peter Sohn e produção de Denise Ream, dupla que já trabalhou em O Bom Dinossauro.
A história de Elementos é inspirada na infância de Sohn em Nova York e acompanhará as aventuras de Ember e Wade tentando descobrir o que possuem em comum em uma cidade os elementos fogo, água, terra e ar coexistem.
