O Disney+ começará a reprimir o compartilhamento de senhas a partir de junho, disse o CEO Bob Iger na quinta-feira, enquanto o conglomerado de entretenimento busca impulsionar o crescimento do número de assinantes e tornar o negócio lucrativo.
Iger também sinalizou a necessidade de consolidação no setor de streaming e disse que a Disney estava “eventualmente” buscando margens de dois dígitos para o negócio, em uma ampla entrevista à CNBC.
A repressão ao compartilhamento de senhas da rival de streaming Netflix a ajudou a adicionar quase 22 milhões de assinantes no segundo semestre de 2023 e a superar as expectativas de Wall Street.
A entrevista foi concedida apenas um dia depois que os investidores da Disney apoiaram Iger e outros diretores da empresa, derrotando uma campanha de investidores ativistas, incluindo Nelson Peltz, que argumentou que a Disney teve um desempenho inferior na era do streaming de televisão.
A vitória fortaleceu a posição de Iger em um momento crucial. A Disney está tentando revigorar suas franquias de cinema e televisão, tornar sua unidade de streaming lucrativa e encontrar parceiros para construir o futuro digital da rede de esportes ESPN.
Enquanto isso, em uma entrevista à CNBC, minutos depois da de Iger, Peltz disse que esperava que o CEO da Disney pudesse cumprir suas promessas.
“Se eles fizerem isso, não ouvirão falar de mim novamente”, disse Peltz.
Ainda é incerto se a proibição de compartilhamento de senhas passará a valer imediatamente no Brasil.