Kingsman está fazendo o maior sucesso na Netflix. Quem assistiu, precisa assistir um outro filme da franquia, mas no Disney+: King’s Man: A Origem.
Esse é um prelúdio da famosa franquia, que explora as origens da agência de espionagem secreta em um cenário histórico.
Dirigido por Matthew Vaughn, o filme se passa durante a Primeira Guerra Mundial e segue a formação da organização que eventualmente se tornaria os Kingsmen. Com um elenco estrelado e uma narrativa que mistura fatos históricos com ficção, King’s Man: A Origem oferece uma visão intrigante de como os eventos globais e as intrigas políticas influenciaram a criação de uma das mais secretas e sofisticadas agências de espionagem do cinema.
O filme foca principalmente no Duque de Oxford, interpretado por Ralph Fiennes, um aristocrata britânico que se torna o líder de uma operação secreta para evitar que uma cabala de vilões manipule o curso da história.
Acompanhado por seu filho Conrad, vivido por Harris Dickinson, o Duque luta para proteger a paz mundial, enquanto enfrenta as forças malignas que ameaçam mergulhar o mundo em caos. A relação entre pai e filho é um dos pontos centrais da trama, explorando temas de honra, dever e sacrifício.
Um dos aspectos mais marcantes de King’s Man: A Origem é a sua abordagem estilizada da violência e da ação, característica da franquia. As sequências de combate são coreografadas com precisão e apresentadas com um estilo visual único, que mistura brutalidade com uma certa elegância.
Esse contraste entre o caos da guerra e a sofisticação dos espiões dá ao filme uma identidade distinta, diferenciando-o de outros filmes de espionagem e ação.
O vilão principal do filme, conhecido apenas como o Pastor, é uma figura enigmática que lidera uma coalizão de antagonistas históricos, incluindo Rasputin, interpretado por Rhys Ifans, e Mata Hari, interpretada por Valerie Pachner.
Esses vilões, embora baseados em figuras reais, são retratados de maneira exagerada e quase caricatural, em sintonia com o tom estilizado do filme. A presença desses personagens históricos adiciona uma camada de intriga e curiosidade, explorando como essas figuras poderiam ter influenciado os eventos globais de maneiras sinistras.
Mais sobre King’s Man: A Origem
Em termos de narrativa, King’s Man: A Origem equilibra momentos de seriedade com o humor característico da franquia. Embora o filme trate de eventos sombrios, como a devastação da Primeira Guerra Mundial, ele também encontra espaço para o alívio cômico, especialmente através dos diálogos afiados e das interações entre os personagens.
Essa combinação de drama e humor torna o filme acessível e envolvente, mantendo o público entretido enquanto explora temas mais profundos.
O filme também aborda questões éticas e filosóficas, como o uso da violência para alcançar a paz e o custo das ações heroicas. O Duque de Oxford é retratado como um homem de princípios, mas que se vê forçado a tomar decisões difíceis para proteger o que é importante para ele e para o mundo. Essa luta interna entre os ideais de paz e a necessidade de agir com força é um dos conflitos centrais do personagem e do filme como um todo.
Embora King’s Man: A Origem seja um prelúdio, ele se conecta de maneira significativa com os filmes anteriores da franquia. Os fãs da série irão apreciar as referências sutis e os easter eggs que fazem alusão aos eventos e personagens dos filmes seguintes.
Ao mesmo tempo, o filme é acessível para novos espectadores, oferecendo uma história independente que não requer conhecimento prévio da franquia para ser apreciada.
King’s Man: A Origem está disponível no Disney+.