Diego Lerner, presidente da The Walt Disney Company na América Latina, revelou o preço do Disney+, além de falar sobre o conteúdo brasileiro na plataforma e sobre pagamentos adicionais a certos filmes, como Mulan.
Em entrevista a Ernesto Neves, da Revista Veja, Lerner deixou bem claro que a Disney+ cobrará a assinatura em Real, não em dólar. O preço ainda será acessível, embora não tão barato quanto a Amazon Prime Video.
“Vamos estar na faixa de menor preço do Netflix, porque queremos uma penetração massiva no Brasil”, disse Lerner. O preço atual da assinatura padrão da Netflix é R$ 21,90.
Investimento em conteúdo nacional
Vale lembrar que, recentemente, existiu uma polêmica acerca da entrada da Disney+ no Brasil. O país exige que uma parcela do conteúdo seja produzido no país, por profissionais brasileiros, o que poderia retardar a implementação da plataforma por aqui.
Felizmente, a Disney prometeu investir em conteúdo nacional, o que cria mais empregos no Brasil.
“Teremos conteúdos para brasileiros feitos por atores e diretores daqui. Haverá investimento em séries e filmes. O streaming permite que tenhamos essa diversificação”, declarou Lerner.
“Aliás, tudo que estiver em exibição no Disney+ do resto do mundo ficará disponível no Brasil também”.
Com isso, produções brasileiras também ganham alcance mais internacional, visto que também devem ser acrescentadas ao catálogo internacional, não diferente do que vemos com a Netflix. 3%, por exemplo, é uma série bastante popular em mercados internacionais.
Já sobre pagamentos adicionais para determinados conteúdos, como foi o caso do lançamento de Mulan, o chefe da Walt Disney Company na América Latina deixou claro que isso não existirá aqui.
“Mulan estreia no Brasil dia 4 de dezembro e não haverá qualquer taxa extra aqui. Isso vale também para todos os outros lançamentos no futuro”.
O Disney+ chega ao Brasil no dia 17 de novembro de 2020, já com conteúdo da Disney, Pixar, Marvel, Star Wars e National Geographic.