Eduardo Moscovis é um dos destaques de Berenice Procura, longa protagonizado por Cláudia Abreu. No roteiro, Moscovis vive Domingos, um jornalista com perfil machista e conservador. O filme também conta com as participações de Caio Manhente, Vera Holtz, Emilio Dantas, Carol Marra, Guta Ruiz, Brigitte de Búzios e Leonardo Brício.
Tendo o bairro de Copacabana, Rio de Janeiro, como cenário principal do filme que une a história de uma família em ruínas e a morte de mais uma trans no país que mais mata membros da comunidade LGBT no mundo. O suspense – baseado no romance homônimo de Luiz Alfredo Garcia-Roza – também gira em torno das descobertas de Thiago, Caio Manhente, e da amizade que ele mantém com sua melhor amiga, Isabelle.
Em entrevista exclusiva ao Observatório do Cinema, Eduardo Moscovis contou como compôs o seu repórter policial, que narra com detalhes a morte da artista, e fala também sobre o machismo, a intolerância e o conservadorismo que vêm ganhando forças nos últimos tempos. A obra foi lançada no último dia 28, data em que se celebra o Orgulho LGBT.
Du Mosvovis afirmou que pessoas instruídas e preconceituosas são mais comuns do que se imagina: “Não me surpreende. Mas ele [indivíduo formado e preconceituoso]? Nunca pensei…”.
Já em relação à homofobia, Eduardo acredita que o incômodo pode ser um sinal:
“Quando afeta, quando mexe com você e você não sabe lidar com isso…”.
Para o artista, o machismo faz com que as pessoas deixem de realizar seus sonhos e desejos:
“Ter a liberdade de quem você quer ser hoje. Experimentar, viver o que você quer ser. E o que você gosta e curte”, analisou.
Assista a entrevista completa com Eduardo Moscovis:
Berenice Procura já está em cartaz nos cinemas.